Caso David Aragão

Polícia ouve testemunhas e inquérito tem conclusão nesta semana

Nesta manhã, a polícia segue em diligências para tentar localizar o terceiro assassino do Delegado da Polícia Federal, David Farias de Aragão, morto no último sábado

Reprodução

A Polícia Civil, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), segue em diligências para tentar encontrar o paradeiro de Davi Costa Martins, envolvido no assassinato do Delegado da Polícia Federal, David Farias de Aragão.

O inquérito que avalia o caso deve ser concluído até o próximo sábado, 12, data em que completam 10 dias o crime que teve amplitude nacional.

Esta manhã, na sede da SHPP, os agentes recebem testemunhas que devem ajudar na conclusão do caso e segundo o delegado George Marques, as investigações tiveram início logo em seguida ao crime, onde a equipes SHPP, com o auxílio da Polícia Militar e da Polícia Federal, conseguiram localizar Wanderson de Morais Baldez, de 20 anos, e identificar os outros dois envolvidos.

Estamos tentando pegar o máximo de informações possíveis com as testemunhas que estavam no local para a conclusão do inquérito”, informa o delegado. A polícia acredita que Davi Costa Martins esteja com a arma da vítima, que foi extraviada da cena do crime.

Até o momento, já foram ouvidas diversas testemunhas, entre familiares e amigos da vítima, que se estavam presentes no momento do assalto. Imagens das câmeras de segurança da casa de praia do delegado estão sob análise no Instituto de Criminalística (Icrim) e também devem ajudar nas investigações.

O adolescente de 17 anos apreendido na última segunda-feira, 7, confessou a autoria dos golpes de faca que contribuíram para morte do delegado. Ele também confirmou que Davi Costa Martins foi o autor dos disparos de bala, que atingiram Aragão logo em seguida.

Davi já possui duas passagens pela polícia datadas deste ano. Em fevereiro, foi preso por Tráfico de Drogas, mas foi liberado de ofício pelo juiz da 2ª Vara de Entorpecentes em 16 de março. Três dias depois, em 19 de março, foi preso novamente por Porte ilegal de arma de fogo, mas apenas dois dias depois, durante audiência de custódia, lhe foi concedida a liberdade provisória mediante monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Sobre o caso

O delegado David Aragão foi morto por três homens que invadiram sua casa de veraneio, localizada na Praia do Meio, município de São José de Ribamar, a 32 quilômetros da capital do estado. O delegado comemorava, com a família, o aniversário de cinco anos de uma das duas filhas, quando foi surpreendido pelo assalto.

Para tentar coibir o assalto, Aragão reagiu e durante uma luta corporal com os assaltantes, disparou um tiro no braço de Wanderson Baldez. Porém, ele foi rendido pelos criminosos que o mataram com três facadas e tiros na região do tórax e do abdômen. Os bandidos fugiram e deixaram para trás um simulacro de arma de fogo e três estojos de munição calibre 9 mm.

O delegado ainda chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagi, e posteriormente transferido para o Hospital São Domingos, onde já chegou sem vida.

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