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Envolvido em morte de delegado da PF respondia por porte de arma de fogo

Segundo informações da polícia, Davi Costa Martins foi o responsável pelos tiros que atingiram o delegado da Polícia Federal David Aragão e continua foragido

O segundo suspeito de envolvimento no caso de latrocínio que vitimou o Delegado da Polícia Federal David Farias de Aragão, de 36 anos, teve a prisão preventiva decretada nas primeiras horas desta segunda-feira, 7. Ele havia sido preso em março deste ano, por porte ilegal de arma de fogo e respondia em liberdade.

O criminoso, identificado como Davi Costa Martins, conhecido como “Olhão”, foi um dos responsáveis pelo crime do último sábado, 5, onde três homens invadiram a casa de veraneio do Delegado da PF enquanto celebrava o aniversário de cinco anos da filha mais velha.

Criminoso Davi Costa Martins, conhecido como “Olhão”, continua foragido. (Foto: Reprodução)

Ainda no domingo, 06, Wanderson Morais Baldez, foi preso em flagrante enquanto recebia atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Vila Luizão. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo durante o assalto pelo delegado Davi Aragão, enquanto travava uma luta corporal com ele.

Um terceiro suspeito, identificado apenas como Leandro, também continua foragido. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, os três eram membros de uma facção criminosa atuante na Região Metropolitana de São Luís.

Segundo o delegado Jefrey Furtado, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Wanderson Baldez prestou depoimento neste domingo, e confessou o crime além de informar o nome dos comparsas. Diversas testemunhas, entre familiares e amigos, também já prestaram depoimento na SHPP e pessoas que estavam no momento do crime ainda serão ouvidas ao longo do dia.

“Wanderson confessou que ele, Davi e Leandro, haviam se reunido na Vila Luizão para praticar assaltos. E saíram de lá pelo Rio Pimenta, e acabaram na Praia do Meio. Passaram pela residência, viram o movimento e resolveram invadir”, disse o delegado.

Ainda de acordo com o delegado Jefrey, Davi Martins foi quem travou a luta corporal com o delegado David Aragão e efetuou os disparos que o atingiram. Ele já havia sido preso em março deste ano, por porte ilegal de arma de fogo, mas respondia em liberdade.

As imagens de câmeras de segurança do local do crime foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil e devem ajudar a elucidar mais detalhes sobre o crime.

David Aragão foi morto por três homens que invadiram sua casa de veraneio, localizada na Praia do Meio, município de São José de Ribamar, a 32 quilômetros da capital do estado. O delegado comemorava, com a família, o aniversário de cinco anos de uma das duas filhas, quando foi surpreendido pelo assalto.

Atingido por três facadas e tiros na região do tórax e do abdômem, ele foi levado para a UPA do Araçagi, posteriormente ao Hospital São Domingos, onde já chegou sem vida.

O governo estadual informou que um inquérito para apurar o latrocínio (roubo seguido de morte) está em andamento na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), da Polícia Civil.

Foto: Reprodução

David Aragão, 36 anos, estava há mais de 12 anos na Polícia Federal e comandava a Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários.

Diretoria Geral da Polícia Federal se manifesta 

Em nota divulgada no domingo, a Superintendência da Polícia Federal do Maranhão lamentou o ocorrido, decretando luto de três dias. “A Polícia Federal continuará envidando todos os esforços possíveis para colaborar na elucidação dos fatos e prisão dos criminosos, solidarizando-se com familiares, amigos e colegas de trabalho, lamentando profundamente o triste episódio que retirou, de forma precoce, a vida do policial que deixará imensa saudade no nosso convívio”, diz o comunicado.

A diretoria geral da Polícia Federal também se manifestou em pesar da morte do delegado David Aragão. Em nota, prestigia atuação do delegado e reafirma o compromisso com a construção de uma sociedade mais segura.

Outra nota, divulgada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), lamenta que David Aragão tenha sido “mais uma vítima da violência que aflige toda a sociedade brasileira, em que os profissionais de segurança vem se tornando alvos preferenciais”.

A ADPF completa que está acompanhando o caso com atenção para que os criminosos sejam capturados, julgados e punidos com todo o rigor da lei.

Erramos!

Esta reportagem foi corrigida às 11h25. O Imparcial divulgou que o segundo envolvido na morte do delegado da Polícia Federal havia sido preso esta manhã. Entretanto, apenas um dos assaltantes foi preso, Wanderson Baldez. Outros dois segue foragidos, e um deles teve a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil do Maranhão.

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