Greve

Reunião para fim da greve dos motoristas de ônibus só deve acontecer após decisão da Justiça

Enquanto isso, cerca de 150 mil usuários estão prejudicados, sem ônibus nas ruas.

Reprodução

A greve dos motoristas e cobradores da Região Metropolitana de São Luís chegou ao segundo dia e só deve terminar após uma decisão da Justiça do Trabalho. Enquanto isso, cerca de 150 mil usuários estão prejudicados, sem ônibus nas ruas.

O motivo para o impasse é que o empresários e rodoviários não se reúnem para entrarem em acordo. O Sindicato das Empresas de Transporte (SET) alega que a greve é ilegal, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) cobra o pagamento de um salário atrasado.

O SET entrou com uma ação judicial e só quer se reunir com os sindicato dos motoristas após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho sobre a ilegalidade da greve, o que ainda não tem prazo certo para acontecer, mas há previsão de que ocorra ainda nesta sexta (26).

A Agência de Mobilidade Urbana (MOB), do Governo do Maranhão, diz ainda que busca reunir as partes para a resolução dos impasses, o que também só deve acontecer após a decisão da Justiça.

Usuários do transporte público em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, na Grande São Luís, passaram pelo segundo dia de paralização dos ônibus.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) diz que há o atraso de um mês de salário, que deveria ter sido pago no dia 20, mas que não se concretizou.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), Paulo Renato Pires, não negou o atraso no salário, mas não deu previsão para o pagamento. Por enquanto, ele diz que o sindicato está em reunião para a resolução do problema e que busca a ação da Justiça para os ônibus voltarem a rodar.

“Dia 11 foi pago (pela MOB) o subsídio referente a janeiro de 2024. Estamos nesse momento em reunião e a primeira providência é lutar para que a Justiça do Trabalho declare a greve ilegal, pois não obedeceu os prazos obrigatórios. Isso impossibilitou tanto as empresas como a MOB de responder antes de qualquer paralização, pois deveria cumprir 72h. O retorno à operação, pelo menos de 70% dos trabalhadores, é essencial”, declarou.

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