Na manhã terça-feira (13) o candidato a prefeito de São Luís, Neto Evangelista (DEM) foi pessoalmente à Polícia Federal formalizar denúncia a respeito dos disparos de mensagens em massa que foram realizados no último fim de semana.

De acordo com informações, várias pessoas receberam mensagens no WhatsApp com vídeos que vinculavam  Neto Evangelista ao VLT, prometido pelo ex-prefeito João Castelo e ao caso dos 18 salários recebidos por deputados da Assembleia Legislativa do Maranhão. Os números que enviaram as mensagens tinham o DDD 98, ou seja, números do Maranhão.

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Esse é o segundo candidato que formaliza denúncia a respeito desses envios. No mês setembro, o também candidato a prefeito de São Luís, Duarte Jr, sofreu o mesmo tipo de ataque e pediu à PF que investigue a autoria dos envios.

Lembrando que disparos em massa são proibidos pela Justiça Eleitoral. Além disso, situações como essas podem ser consideradas “marketing negativo de guerrilha”, ou seja, uma estratégia de uso de milícias digitais contra um adversário. Nessa situação, tanto o contratante quanto o contratado respondem pelo crime, que tem pena de dois a quatro anos de prisão no caso de condenação.