A PERGUNTA É...

Pré-candidatos mostram sua plataforma para melhorar o meio ambiente da capital

Nos últimos anos a cidade tem sido bastante procurada por turistas do mundo todo, de diversas idades, gostos e estilos que querem conhecer as belezas naturais de São Luís

88% dos candidatos tentam se reeleger. (Foto: Reprodução)

 Eduardo Braide (PODEMOS)

Pré-candidato Eduardo Braide (Podemos) afirmou que será representante do povo de São Luís e não do bolsonarismo

“É preciso que São Luís seja uma cidade inteligente e sustentável. Para isso, é preciso colocar nas escolas a educação ambiental como prioridade. Ao mesmo tem­po em que se planeja a arborização da cidade, tem que se discutir a forma de preservar as nossas nascentes, os nossos rios, os nossos manguezais. Cuidando de toda essa parte em uma única frente, vamos cuidar também do mar, das nossas praias, das belezas que São Luís tem. A nossa cidade é única e a gente tem que ter essa visão para que São Luís realmente seja uma cidade sustentável”.

Duarte Júnior (REPUBLICANOS)

Duarte propôs lei que obriga hospitais a enviar informações diárias aos familiares de pacientes com doenças infectocontagiosas

“O cumprimento e a fiscalização da legislação am­biental já existente é o primeiro passo para solucionar os problemas relacionados à perda de áreas e, consequen­temente, de biodiversidade. O incentivo financeiro e a priorização da ciência no que se refere à destinação de recursos e formação de recursos humanos capacitados para desenvolver pesquisas e publicar artigos sobre a flora e fauna do município de São Luís também são so­luções a curto, médio e longo prazo. Isso é importante porque a ciência é a base para a elaboração das políticas públicas de conservação que poderão proporcionar a manutenção da biodiversidade, dos serviços ecossistê­micos e, consequentemente, do bem-estar social e eco­nômico da população ludovicense. A implementação de projetos de educação ambiental de modo eficiente, inter e multidisciplinar, que é algo previsto no âmbito das diretrizes nacionais de educação, é outro ponto de partida para solucionar problemas ambientais a médio e a longo prazo.

Vale destacar que educação ambiental é uma ciência, com método e protocolos, e não se re­sume apenas à incorporação de projetos escolares de mera reutilização de materiais descartados. A educa­ção ambiental deve ser levada tão a sério quanto qual­quer área do desenvolvimento de uma cidade e de sua população. Os projetos devem ser feitos por especialis­tas com formação e experiência nesta área. De caráter imediato, criar um sistema municipal de registro para crimes ambientais que realmente funcione, que possi­bilite o mapeamento, o acompanhamento, a avaliação e a criação de medidas de solução, mitigação e enfren­tamento a crimes ambientais na cidade de São Luís. A curto e médio prazos, a instalação de um projeto de ar­borização eficaz, elaborado por biólogos e engenheiros, em equipe multidisciplinar, para melhorar a cobertura vegetal e a biodiversidade urbana.

A presença da flora na cidade permite melhoria no microclima local, possibili­tando bem-estar e segurança para a população e maior aproveitamento e ocupação dos espaços urbanos como alternativas de lazer. Os Ecopontos são estruturas que têm o objetivo de conscientizar e engajar a sociedade na participação ativa no processo de descarte correto de resíduos sólidos. Medida que vamos manter, ampliar em São Luís e conscientizar as pessoas para que com­preendam sua importância e finalidade. Como depu­tado, já aprovei duas importantes leis para a preser­vação do meio ambiente. A Lei Estadual 11.014/2019, mais conhecida como a Lei dos Canudos, em parceria com o deputado Adelmo Soares, que proíbe a utiliza­ção de canudos produzidos em material plástico, nos estabelecimentos comerciais do estado. A Lei Estadual 11.326/2020 que implanta a logística reversa no Mara­nhão. A iniciativa viabiliza a devolução de produtos já utilizados para reaproveitamento ou descarte correto e consciente. Esse descarte correto deve ser realizado pelos fabricantes, importadores, distribuidores e co­merciantes, que ficam obrigados a adotar a logística reversa e realizar campanhas educativas e de conscien­tização pública, explicando os benefícios da devolução de produtos para reciclagem”.

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