DISPUTA INTERNA

Bira do Pindaré e Roberto Rocha Júnior disputam apoio para eleições

PSB tem uma briga interna para saber quem possui mais poder. Direções estadual e municipal estão em rota de colisão a respeito das eleições de São Luís

A briga interna no Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Maranhão ficou mais acirrada. Em uma clara demonstração de que a luta é para saber quem tem mais poder, as direções estadual e municipal estão em rota de colisão quando o assunto são as eleições deste ano em São Luís.
O capítulo mais recente foi escrito no último fim de semana, quando um debate entre os dois pré-candidatos do partido acabou por não acontecer, devido à ausência de um deles. O deputado estadual Bira do Pindaré foi, enquanto o vereador Roberto Rocha Júnior não. E a indefinição do PSB continua.
Notas desencontradas
Na semana passada, duas notas foram lançadas a respeito do debate marcado para o último sábado (21). A primeira era assinada pela direção estadual, presidida pelo prefeito de Timon, Luciano Leitoa. Na nota era feito convite para todos os filiados ao PSB, que participassem do evento, para saber quem conhece melhor a capital e tem as melhores propostas para ela.
Às vésperas do debate, a direção municipal em São Luís, presidida pelo senador Roberto Rocha, lançou nota informando que o debate estava cancelado, pois somente a ela competia determinar a realização de qualquer evento que discuta as eleições municipais na capital e que, no momento exato, esta mesma direção vai se reunir para definir nomes para candidaturas a prefeito e vereadores.
Esvaziamento
Com a notícia do cancelamento, o número de pessoas que se deslocaram para a Assembleia Legislativa – onde o evento aconteceria – foi pequeno. Dos debatedores, apenas Bira apareceu. Ele afirmou que estará disponível sempre que for chamado para um debate que levante o que pensam os nomes que se apresentam como opções.
“Reconheço a legitimidade dessa direção [estadual] para conduzir esta discussão. […] E compareceria a qualquer debate, no meu partido, em qualquer instância”.
Bira disse ainda que acha “estranho” a ideia de “que o diretório estadual não possa discutir as eleições na principal cidade o estado, que é a capital”. “Eu estranharia se a direção não estivesse dando a mínima importância”.
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