MAIS DE 150 ANOS

Acusados de atear fogo em ônibus são condenados pela Justiça

O ataque que ocorreu no dia 3 de janeiro de 2014, foi em decorrência de uma série se ações criminosas a outros coletivos

Reprodução

Foi encerrado na manhã desta quarta-feira (13), o julgamento dos cinco acusados de terem incendiado o ônibus que fazia linha Vila Sarney Filho, em que estava a menina Ana Clara, 6 anos e sua família, em janeiro de 2014. Ana Clara não resistiu os ferimentos e morreu.

A sessão teve início na manhã da última segunda-feira (11), no Salão do Júri, Fórum de São José de Ribamar, região metropolitana de São Luís. Dos cinco acusados, Wilderley Moraes à época apontado como o líder dos criminosos, onde de acordo com as investigações teria enviado áudios no dia da ação determinando que ateassem fogo nos ônibus, foi absolvido.

Os outros quatro réus identificados como Jorge Henrique Amorim Santos, Thalisson Vítor Santos Pinto, Larravardiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior e Hilton John Alves Araújo, foram condenados e juntos, suas penas chegam a 150 anos de prisão.

O ataque que ocorreu no dia 3 de janeiro de 2014, foi em decorrência de uma série se ações criminosas a outros coletivos, que teve como vítimas além de Ana Clara Souza, Juliane Carvalho (mãe da menia Ana Clara), Lohanny Beatriz, Abianci e Márcio Ronny que teve 70% do corpo queimado.

A ordem para a realização da ação teria partido do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os incêndios ocorreram nos bairros do João Paulo, Ilhinha e Jardim América.

Os réus vão responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Eles deverão permanecer em regime fechado e cumprir pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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