Caso David Aragão

Assassino de delegado da PF se entrega e confessa crime

Davi Costa estava abrigado em uma residência no bairro do Maracanã, em São Luís. A Polícia agora irá investigar quem estava dando cobertura ao criminoso

Assassino confesso do delegado da Polícia Federal (PF), David Aragão, se entregou à polícia na noite desta quinta, 11. Ele estava abrigado em um imóvel no Residencial Amendoeira, região do Maracanã, em São Luís.

De acordo com o delegado George Marques, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Davi Costa Martins, de 20 anos, se entregou à polícia após uma operação de saturação, realizada na manhã de ontem, na região do Maracanã, em busca do paradeiro dele. “Ele quis se entregar ontem a noite, porque não tinha mais saída. Estava abrigado em uma residência lá no local. Agora, o trabalho é apurar quem estava dando abrigo à ele”, disse o delegado.

Foragido desde o dia do crime, Davi foi encaminhado à sede da SHPP, onde confessou ter sido autor dos disparos, além de ter subtraído a arma do crime e o celular funcional da vítima. A polícia não confirma que Davi tenha sido pressionado por traficantes, e trabalha com informações preliminares que os próprios criminosos tenham dado abrigo à ele.

A arma de fogo utilizada no crime, ainda segundo o delegado George, foi encontrada no bairro da Vila Luizão. O celular foi encontrado dias antes, em um matagal da mesma região. Ambos eram de propriedade da União, uma vez que foram cedidos vítima para o exercício de suas funções na Polícia Federal. Por essa razão, a Justiça Estadual encaminhou à Justiça Federal um pedido de abertura de inquérito para examinar os itens extraviados.

Sobre o criminoso

Davi Costa já é conhecido da polícia e tem duas passagens datadas de fevereiro e março deste ano.  Em fevereiro foi preso por Tráfico de Drogas, mas liberado pelo juiz da 2ª Vara de Entorpecentes, em 16 de março. Três dias depois, em 19 de março, foi preso novamente por porte ilegal de arma de fogo, mas dois dias depois, durante audiência de custódia, lhe foi concedida a liberdade provisória mediante monitoramento por tornozeleira eletrônica.

 

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