EM 2022

Mais de 2,1 mil casos de hanseníase são registrados no Maranhão

O estado concentrou o maior número de casos da região nordeste.

Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas não devem ser desprezadas. (Foto: Reprodução)

Segundo o levantamento preliminar feito pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiental (SVSA), do Ministério da Saúde, no último ano, o estado do Maranhão registrou mais de 2,1 mil novos casos de hanseníase.

Entre os casos, 161 foram diagnosticados em menores de 15 anos de idade. A região nordeste do país concentrou o maior número de ocorrências, com 7.759.

Devido à alta quantidade de registros anuais, a doença ainda é considerada um problema de saúde pública. De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os dados alertam para a importância da conscientização e atenção aos primeiros sintomas. Atualmente, o Brasil faz parte da lista de 23 países prioritários para a hanseníase definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para isso, a partir de fevereiro, a Pasta irá distribuir 150 mil testes rápidos para o apoio ao diagnóstico da hanseníase no Sistema Único de Saúde (SUS). As unidades serão destinadas às pessoas que tiveram contato próximo e prolongado com casos confirmados da doença e serão de dois tipos: o teste rápido (sorológico) e o teste de biologia molecular (qPCR).

A hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, mas é necessário um longo período de exposição à bactéria e apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. Devido às lesões neurais e incapacitantes, os pacientes sofrem pelo estigma e discriminação.

Conheça os sinais e sintomas

  • Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área(s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
  • Comprometimento do(s) nervo(s) periférico(s) – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
  • Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
  • Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
  • Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. 

Diagnóstico

Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral, dermatológico e neurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos com alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas. 

Os casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea (suspeita de hanseníase neural primária), e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, deverão ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação diagnóstica.

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