POLÍTICA

No Rio de Janeiro, Dino afirma que defende “uma escola sem censura”

O governador Flávio Dino (PCdoB) esteve, na sexta-feira (23), na cidade do Rio de Janeiro para dar palestra em uma livraria sobre o cenário nacional e caminhos para superar a crise econômica e política enfrentada pelo país.

Foto: Agência Secap

O governador Flávio Dino (PCdoB) esteve, na sexta-feira (23), na cidade do Rio de Janeiro para dar palestra em uma livraria sobre o cenário nacional e caminhos para superar a crise econômica e política enfrentada pelo país.

Para uma platéia de intelectuais, escritores, professores e representantes do legislativo federal, o governador defendeu a ampliação das políticas educacionais. “A educação, não tenho dúvidas, é a causa e a bandeira que o povo concretamente mais compreende, pois está diretamente relacionada ao combate às desigualdades sociais. Por isso defendemos uma escola sem censura, com liberdade de ideias”, afirmou.

Na visão do governador Flávio Dino, a prioridade para o Brasil deve ser a construção de uma agenda progressista e de políticas distributivas. “As conquistas sociais que tivemos, como a mitigação das desigualdades sociais, estão ocultadas no atual cenário. Precisamos reelaborar um programa em torno desse conceito, da defesa da soberania do Brasil, que é uma bandeira fundamental para o nosso desenvolvimento”, garantiu.

Para Daniel Louzada, proprietário da livraria e responsável pelo convite ao Governador, “quando se tem ameaça a conquistas e a direitos básicos garantidos legalmente, é preciso garantir espaços que preservam a diversidade e estimulam debates”.

Dando prosseguimento à agenda na capital fluminense, o governador maranhense compôs a mesa de posse de Joaquim Falcão na Academia Brasileira de Letras (ABL).

Jurista e educador, Falcão dirigiu a Fundação Roberto Marinho e foi conselheiro representante da sociedade civil no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ABL, se torna o sexto ocupante da Cadeira 3, sucedendo Carlos Heitor Cony.

Em seu discurso, o novo Acadêmico defendeu as liberdades democráticas e expôs a vocação da cultura como matéria-prima da sociedade, capaz de ampliar a cidadania plena e acesso a direitos. “A democracia não funciona sem adequada infraestrutura para a livre circulação de direitos e deveres culturais. Não devemos nos entregar à outra escuridão. Aquela onde alguém escolhe por nós o que nós mesmos podemos escolher”, disse.

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