Obra

Tareco e Mariola ganhará a telona

Com argumento do professor e jornalista maranhense Léo Freire Filho, “Tareco e Mariola, de um limão uma limonada”, está idealizado para performar como um média metragem e já está sendo analisado pelo autor e seu staff.

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Pertencente à lavra do consagrado artista de Caruaru, Petrúcio Amorim, a música Tareco e Mariola que vem permeando momentos de extrema felicidade no cotidiano dos amantes da boa música nos últimos trinta anos, pode estar se preparando para coroar a sua trajetória de três décadas indo parar nas telas do cinema.


Lançada em 1994 e imortalizada na voz de Flávio José, o hit exalta a resiliência do povo trabalhador nordestino diante dos reveses da vida. É a história de como um evento traumático na vida de um jovem músico, que fora desprestigiado em sua terra natal, fez nascer versos que atravessaram gerações e hoje têm lugar cativo no coração de milhares de fãs.


O passar dos anos serviu para atestar e solidificar a qualidade desta obra, que hoje estrela a novela da 18h, Rancho Fundo, da Rede Globo de Televisão.


Com argumento do professor e jornalista maranhense Léo Freire Filho, “Tareco e Mariola, de um limão uma limonada”, está idealizado para performar como um média metragem e já está sendo analisado pelo autor e seu staff.

Ginaldo Glennar , o Gil, conhecido artista pernambucano, revela-se um grande entusiasta da inciativa e argumenta que o testemunho de Petrúcio Amorim como um artista que sempre honrou suas raízes e que protagonizou tanta coisa linda, fruto do seu talento inquestionável, já faz por merecer o olhar atento e criativo dos roteiristas e diretores cinematográficos.

No caso específico de Tareco e Mariola, por ser uma das grandes obras do cancioneiro nordestino, tem tamanho e relevante peso cultural, portanto, merece ganhar o mundo também pelas telas do cinema”, exaltou Ginaldo à reportagem.

TARECO E MARIOLA
Eu não preciso de você
O mundo é grande e o destino me espera
Não é você que vai me dar na primavera
As flores lindas que eu sonhei no meu verão

Eu não preciso de você
Já fiz de tudo pra mudar meu endereço
Já revirei a minha vida pelo avesso
Juro por Deus, não encontrei você mais, não

Cartas na mesa
O jogador conhece o jogo pela regra
Não sabe tu que eu já tirei leite de pedra
Só pra te ver sorrir pra mim não chorar?

Você foi longe
Me machucando, provocou a minha ira
Só que eu nasci entre o velame e a macambira
Quem é você pra derramar meu mungunzá?
Eu me criei

Ouvindo o toque do martelo na poeira
Ninguém melhor que mestre Osvaldo na madeira
Com sua arte criou muito mais de dez

Eu me criei
Matando a fome com tareco e mariola
Fazendo verso dedilhado na viola
Por entre os becos do meu velho vassoural

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