Mais um candidato à presidência chega à São Luís nesta terça-feira, 19, e desta vez é o presidenciável pelo partido Novo, João Amoêdo, que tem um encontro marcado com a classe empresarial no Hotel Blue Tree Towers, antigo Pestana, às 19 horas.

Este é o quinto presidenciável que vem à capital expor projetos de campanha. Antes, os empresários já tiveram encontro com Rodrigo Maia (DEM), Geraldo Alckmin (PSDB), Aldo Rebelo (Solidariedade) e Jair Bolsonaro (PSL). A exemplo dos debates anteriores, ele receberá sugestões sobre o que deve ser prioritário para o Nordeste, em especial para o Maranhão e apresentará suas propostas e pensamento sobre o desenvolvimento social e econômico.

O encontro é promovido pela Associação Comercial do Maranhão (ACM), Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Federação das Indústrias (Fiema) e Federação do Comércio (Fecomércio).

Para o presidente da ACM, Felipe Mussalém, os empresários poderão levar aos candidatos o pensamento e expectativas com relação ao futuro do País e à superação dos entraves ao desenvolvimento. “Com o João Amoêdo, por sua experiência empresarial, queremos discutir essas questões com alguém que conhece as dificuldades dos empresários, que se propõe a entrar no processo eleitoral com esse olhar. Nossa expectativa é de, no debate, expondo nosso pensamento, possamos participar da construção das alternativas e soluções”, pontua.

Quem é João Amoêdo?

Filho de um médico do Pará e de uma administradora do Rio Grande do Norte, João nasceu no Rio de Janeiro em 22 de outubro de 1962. Aos 22 anos, formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).

Começou sua carreira como trainee no Banco Citibank, foi diretor executivo do Banco BBA Creditanstalt, presidente da Finaústria CFI, vice-presidente e membro do conselho de administração do Unibanco, membro do conselho de administração do Banco Itaú BBA e membro do conselho de administração da empresa João Fortes Engenharia.

Em 2011, insatisfeito com a alta carga tributária e os péssimos serviços recebidos do Estado, fundou o Novo: um partido composto por membros da sociedade civil, que faz processo seletivo para escolher seus candidatos. O partido é o único que se mantém apenas com doações voluntárias de seus apoiadores e não faz uso de dinheiro público – Fundo Partidário e Eleitoral.

Em junho de 2017, João deixou a presidência do partido para apresentar sua candidatura à Presidência do Brasil.