GREVE DOS CAMINHONEIROS

Caminhoneiros continuam mobilizados mesmo depois de acordo com governo federal

Duas entidades representantes dos caminhoneiros não reconheceram o acordo, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).

Foto: Reprodução

Mesmo com o acordo de suspensão das manifestações, feita entre Governo Federal e entidades representativas de caminhoneiros, muitos motoristas ainda não aderiram a pausa de 15 dias acordada entre o Planalto e caminhoneiros.

Duas entidades representantes dos caminhoneiros não reconheceram o acordo, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).

José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam, que representa 700 mil caminhoneiros e é uma das principais entidades mobilizadoras da greve, abandonou a reunião logo no início dizendo não concordar com os termos do que estava sendo negociado.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou a ausência de Fonseca e afirmou que o acordo foi fechado com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), à qual a Abcam é filiada, e mais sete entidades. “A forma como ele saiu e as palavras que ele usou abandonando a reunião mostraram que ele nunca deveria ter entrado (na reunião).”, disse o ministro.

Caminhoneiros continuam mobilizados

Parte dos caminhoneiros não se sentem representados pelas entidades que selaram acordo com o Governo Federal. “Os supostos sindicatos que estão negociando não representam os caminhoneiros que estão na rua”, disse o motorista Aguinaldo José de Oliveira, 40, que trabalha com transportes há 22 anos. Agnalado, diz ainda, que o movimento não tem um líder específico.

“Nos mais de 30 grupos de WhatsApp que participo, ninguém aceitou esse acordo.”, afirma o caminhoneiro que está na av. Anhanguera, em Campinas.

 

 

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