O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve mesmo indicar o vice na chapa de Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Apesar de nenhuma das partes confirmarem a informação, há indicativos de que a parceria entre os partidos na majoritária está acertada, o que deixaria o PT em uma situação complicada na chapa.

A tese de que o PSB terá o vice ganhou forças após o presidente da comissão provisória municipal do partido divulgar edital de convocação para convenção partidária. O evento acontece no dia 5 de agosto (último dia do prazo de convenções), na Câmara Municipal de São Luís.

“A gente foi surpreendido com a marcação da convenção para o dia 5, lá na Rua da Estrela”, disse um filiado ao PSB, que completou: “A convenção vai ser pra discutir tudo, menos candidatura própria”.

Com a convocação para a convenção, a comissão provisória municipal em São Luís torna sem efeitos a ação judicial movida por integrantes do partido simpáticos à candidatura própria, com o nome do deputado estadual Bira do Pindaré. Na pauta (ordem do dia), constam discussões sobre “propostas de celebração de coligações partidárias com outros partidos políticos, para os cargos majoritários e proporcionais nas eleições municipais de 2 de outubro de 2016” e “a escolha e homologação dos nomes dos seus candidatos às eleições majoritárias e proporcionais”, entre outros.

A segunda pauta destacada na reportagem pode ter duas leituras: a primeira, de que o partido pode ainda lançar candidato próprio. Porém, não é o que deve acontecer. Quando cita escolha de candidato às eleições majoritárias, está incluída aí a opção de nome de vice, justamente a vaga em aberto na chapa de Edivaldo Holanda Júnior.

Edivaldo Holanda Júnior tem indicações para vice de sobra, pois interessados no posto não faltam. PT e PSB são os mais notáveis. Mas o peso da articulação política do senador Roberto Rocha parece pesar neste momento das análises.

O PPS de Eliziane Gama também tem uma vaga de vice definida, dada ao PSDB. Falta descobrir o nome. Três estão colocados na mesa de discussão dos tucanos: o suplente de senador Pinto Itamaraty e os vereadores José Joaquim e Eidimar Gomes. A definição está dependendo da volta do presidente estadual da legenda, o vice-governador Carlos Brandão, que está em viagem oficial à China – o regresso deve acontecer na quinta-feira (28).

Já os pré-candidatos Wellington do Curso (PP), Eduardo Braide (PMN) e Fábio Câmara (PMDB) encontram dificuldades em fechar apoios políticos. Todos afirmam que estão encaminhando as articulações, mas escondem o jogo quanto a essas conversas, principalmente no que diz respeito às indicações de vice na chapa. Há a possibilidade, inclusive, da junção de alguns desses nomes.

Dos três, quem mais estaria perto de um apoio (não necessariamente uma indicação a vice) é Wellington. O mais provável hoje é que o PHS – que recentemente desistiu de candidatura própria – vá para a base do deputado, devido às boas ligações dele com alguns membros do partido.

Edivaldo Holanda Júnior (PDT)

Vice: PT ou PSB (mais provável)

Eliziane Gama (PPS)

Vice: PSDB

Wellington do Curso (PP)

Vice: indefinido

Eduardo Braide (PMN)

Vice: indefinido

Fábio Câmara (PMDB)

Vice: indefinido

Rose Sales (PMB)

Vice: indefinido

O candidato do PPL foi o primeiro a anunciar que tinha candidato à vice. O nome anunciado foi o da jornalista Sirlan Sousa. Porém, ela estaria propensa a desistir na indicação.