ENTREVISTA

Ivaldo Rodrigues fala sobre as novas filiações no PDT

O ato contará com a presença do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, e de outras lideranças nacionais e do governador do estado, Flávio Dino (PCdoB)

Foto: Karlos Geromy/OIMP/D.A.Press.Brasil .


Karlos Geromy/OIMP/D.A.Press.Brasil

Vereador Ivaldo Rodrigues

Hoje será o ato de filiação do PDT no Maranhão que, segundo as lideranças da legenda, receberá mais de 23 prefeitos de municípios maranhenses, incluindo Caxias, São José de Ribamar, Viana e São Luís, além de vereadores. O ato contará com a presença do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, e de outras lideranças nacionais e do governador do estado, Flávio Dino (PCdoB). A reportagem de O Imparcial conversou com o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), que falou, entre outros assuntos, sobre a preparação do partido para as eleições do próximo ano. Ivaldo garantiu que o partido, que tem mais de 2 mil filiados em todo o estado, fará a maior aliança da história das eleições ludovicenses, em prol da candidatura de Edivaldo Holanda Júnior. Essa aliança, segundo ele, poderá contar, inclusive, com a presença do PSDB, que, atualmente, tem projeto de candidatura própria.

O Imparcial – Qual o objetivo do PDT em realizar essa filiação em massa de tantos prefeitos?
Ivaldo Rodrigues – O PDT sempre foi um partido muito forte no estado, queremos apenas retomar o nosso legado, temos uma formação partidária que nos permite isso. Isso é muito importante para nós, no momento em que o governo do estado é um governo popular e democrático. Vivemos um novo momento no estado. Queremos ser protagonistas nesse momento. Em 2018, nas eleições para o Senado, o PDT seguramente deverá concorrer com uma vaga. Em 2016, teremos candidatos em cidades grandes, como é o caso de Imperatriz, com a Rosângela Curado. As principais cidades do estado serão comandadas pelo PDT.
O PDT tem um projeto de poder em médio prazo?
Nós temos uma aliança com o PCdoB e com o governador Flávio Dino, mas, como temos eleição para o Senado, em nível de Senado nós temos pretensões, para isso que estamos nos fortalecendo.
Sobre a questão do Ministério do Trabalho, o deputado Weverton Rocha já negou que irá assumir a pasta. Mas como realmente está essa questão?
O partido é da base aliada da presidenta Dilma, no entanto, temos uma bancada bastante independente. Eu acredito que o Weverton seria um grande ministro porque é um deputado muito articulado, a nível nacional, não é um deputado regional, vai assumir o comando do partido amanhã, será o novo presidente, tem uma influência grande no diretório nacional do partido. Tem uma força muito grande com a presidenta Dilma, tanto que é um dos vice-líderes do governo na Câmara. Eu acredito que Weverton teria condições plenas de ser ministro. Mas é uma decisão nacional.
Em Ribamar, o PDT vai com Luís Fernando?
Essa é uma decisão que ainda estamos estudando, até porque o presidente Gil Cutrim, com o comando do partido em Ribamar, deverá montar as suas articulações.
Como o PDT articulou a vinda de Edivaldo Holanda Júnior?
Lançamos o convite, que foi feito oficialmente por mim, no Congresso da Juventude do Partido. O prefeito já tinha pensado nisso, mas a liberação dele dependia da direção nacional do PTC, por questões burocráticas.
Como o PDT está pensando o cenário eleitoral em São Luís para 2016, vai chamar os partidos para conversarem?
Nós temos hoje como trazer, inclusive, o PSDB, temos uma aliança ampla e irrestrita. Vamos conversar com todos os partidos para apoiarem o Edivaldo. O PDT tem uma vanguarda histórica de alianças em São Luís. Na última eleição de Jackson Lago, construímos uma aliança de mais de 17 partidos, construímos a maior coligação política já existente em São Luís e nós vamos repetir essa aliança.
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