Julgamento

Justiça absolve advogado acusado de ser mandante de homicídio, em Imperatriz

O advogado era acusado de ser um dos mandantes e de planejar o crime, ocorrido em 30 de novembro de 2005.

Reprodução

Em um julgamento realizado nesta terça-feira (27) em São Luís, o Tribunal do Júri absolveu o advogado Alexandre Moura Lima Neto da acusação de participação na morte do também advogado Valdecy Rocha.

Alexandre era acusado de ser um dos mandantes e de planejar o crime, ocorrido em 30 de novembro de 2005, em Imperatriz.

Esta foi a terceira vez que ele foi levado a julgamento.

Os dois julgamentos anteriores tiveram que ser adiados no início das investigações, quando Alexandre era o único acusado.

Segundo a acusação, o advogado teria cometido homicídio qualificado, armando uma emboscada que resultou na morte de Valdecy a tiros dentro do próprio carro em frente à Prefeitura de Imperatriz, quando saía do trabalho.

Advogado Valdecy Rocha

Na audiência, foram apresentadas diversas versões que poderiam indicar a motivação do homicídio. Uma delas, segundo o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), afirmava que Alexandre mantinha uma relação amorosa com a viúva de Valdecy, Irani Vieira Rocha, e juntos teriam contratado o pistoleiro Gilvan Pereira Varão para executar o crime.

Irani e Gilvan foram julgados e condenados anteriormente.

Gilvan foi sentenciado a 19 anos de prisão, cumprindo 15 anos em regime fechado e 4 em semiaberto, já tendo concluído sua pena. Irani começou a cumprir pena no ano passado, 17 anos após o crime, sendo condenada a 18 anos de prisão, com início da sentença em regime fechado e atualmente cumprindo o restante em regime semiaberto em casa.

Desde que foi acusado da participação na morte do advogado, Alexandre tem recorrido das ações judiciais, alegando ilegalidades nos processos. Sua defesa argumenta que as diligências pedidas pelos juízes não foram cumpridas e que ainda há pessoas a serem investigadas.

O julgamento foi acompanhado por familiares da vítima, que aguardam a resolução do caso há quase duas décadas.

Após um julgamento que durou quase 10 horas, o Tribunal do Júri absolveu o acusado.

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