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Dia de Iemanjá: festa para católicos e povos de terreiro

Terreiros de umbanda celebram o dia de Iemanjá, e igrejas católicas, em todo o Brasil, o dia de Nossa Senhora dos Navegantes

Reprodução

Dia 2 de fevereiro, dia de festa para Iemanjá e de celebrações para a Festa da Apresentação do Senhor, que ocorre quarenta dias após o Natal. É dia de celebrações para fiéis da igreja católica e para os povos de terreiro.


A festa de Apresentação do Senhor, que ocorre no mesmo dia de Nossa Senhora dos Navegantes, abre caminho para a Páscoa. Essa celebração, também conhecida como Festa das luzes, tem em seu início a bênção e a procissão das velas, popularmente conhecido como a “candelária”.

Também neste dia devotos homenagem Nossa Senhora da Luz, que também leva o nome de Nossa Senhora Candelária, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Apresentação ou Nossa Senhora da Purificação. Além disso, o dia também é de Nossa Senhora dos Navegantes.

Origem no oriente e era celebrada no dia 15

A festa da apresentação teve origem no oriente e era celebrada no dia 15 de fevereiro, quarenta dias após o nascimento de Jesus, celebrado em 6 de janeiro. No século VI a festa se estendeu ao ocidente e passou a ser celebrada no dia 2 de fevereiro, quarenta dias após o natal, celebrado no ocidente em 25 de dezembro. Inicialmente, em Roma, a Apresentação foi unida a uma festa de caráter mais penitencial. No século X, na Gália, essa festa foi organizada com uma solene bênção das velas e procissão, que ficou conhecida popularmente como a “candelária”.

Nossa Senhora dos Navegantes

Celebrada pela religião católica, Nossa Senhora dos Navegantes, é no sincretismo religioso, Iemanjá. Celebradas no dia 2 de fevereiro, Iemanjá é um orixá feminino do Candomblé, da Umbanda e de outras crenças afro-brasileiras.

A raiz dessa associação entre ambas está historicamente ligada à religiosidade do tempo da escravatura, na qual os portugueses não permitiam aos escravos o culto aos seus “deuses”. Em vista disso, muitos escravos continuaram a cultuar essas entidades nas imagens católicas, para evitar problemas com seus senhores.

Festa nos terreiros de Iemanjá

Os terreiros em geral fazem festas, oferendas, presentes, ladainhas, toques e rodas de tambor, para Iemanjá. A reverência à divindade das religiões de matriz africana acontece de forma setorizada. No Terreiro de Iemanjá, na Fé em Deus, haverá o toque do tambor para Iemanjá e as princesas, e a queimação de palhinhas.

“Faremos a queimação de palhinhas com ladainha, às 20h, e em seguida, o tambor de mina para Abêmanjá. Orubarana, Menina da Ponta d’Areia e Princesas, às 21h. É um ritual tradicional que o Terreiro de Iemanjá (Ylê Ashe Yemowá Abê) faz todos os anos para homenagear essa orixá tão significativa para as religiões de matriz africana”, conta Biné Gomes Abinokő. “Iemanjá é grande mãe da espiritualidade afro brasileira. É a grande referência das Yabás, das divindades femininas”, disse o babalorixá Paulo de Aruanda, que integra o terreiro Nossa Senhora da Vitória (Cajupe-São Raimundo).

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