Na cidade de Timon, situada na região Leste do Maranhão, a advogada especializada em direito criminal, Letícia Ketley Souza, usou suas redes sociais (veja abaixo) para relatar um caso de importunação sexual que ela sofreu enquanto fazia uma caminhada em uma avenida da localidade.

O episódio desagradável aconteceu quando um homem, pilotando uma motocicleta, cometeu o ato de agressão, deixando-a profundamente consternada.

“Eu vim me acabando de chorar da Piauí pra cá, com tanto ódio desse homem. E eu não consegui pegar o número da placa, não consegui ver o rosto dele, porque ele estava de capacete ali na avenida Piauí, tá muito escuro. Se uma pessoa não autorizou você a tocar no corpo dela, não toca, isso é crime”, desabafou Letícia.

A ausência de adequada iluminação na área impediu que ela conseguisse anotar a placa da motocicleta ou que qualquer pessoa presente no momento pudesse prestar auxílio. A Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA) emitiu uma declaração condenando veementemente o incidente.

A OAB-MA enfatizou que o corpo das mulheres não deve ser alvo de atenção pública indesejada, e que tais atos configuram crime, de acordo com a legislação nº 13.718.

“É inconcebível que homens enxerguem o corpo das mulheres como objeto. Estamos buscando meios para identificar o autor desse crime e garantir que ele seja responsabilizado conforme a lei”, disse a OAB Maranhão por meio de nota oficial.