Judiciário

Advogada faz história como primeira ministra negra do TSE

A nomeação foi na noite de terça-feira (8) pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Advogada Edilene da Silva (crédito: Divulgação/TSE)

A advogada Edilene Lobo foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser a nova ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela é a primeira mulher negra da história a integrar a Corte e vai ocupar a vaga do ministro André Ramos Tavares, que se tornou titular em maio.

A nomeação foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (DOU), e anunciada na noite de terça-feira pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, pouco antes do julgamento que discute a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em maio, Lula preteriu Edilene Lobo e Daniela Lima de Andrade Borges , ambas indicadas por meio de lista quádrupla aos cargos dos ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach, e nomeou Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. À época, o presidente foi criticado pela baixa representatividade nas suas escolhas.

Em 31 de maio, porém, foi apresentada outra lista, tríplice, ao chefe do Executivo. Desta vez, apenas com os nomes de mulheres. Além de Edilene Lobo e Daniela Borges, a advogada Marilda de Paula Silveira integrava a relação de indicadas à Corte.

O TSE sempre tem como presidente e vice ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, a Corte Eleitoral é presidida por Moraes e tem como vice a ministra Cármen Lúcia. Já a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE) é integrada por um membro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo chefiada, atualmente, pelo ministro Benedito Gonçalves, que fez história por se tornar o primeiro negro na composição do STJ.

Edilene Lobo é doutora em direito processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já atuou como advogada do PT e foi escolhida por meio da lista tríplice aprovada pelo STF. Agora, cabe ao TSE marcar a data da posse.

* Com informações do Correio Braziliense

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