IBGE

Maranhão é 4º estado que mais reduziu pobreza

Maranhão reduziu em 5,6 pontos porcentuais a quantidade de pessoas pobres no Estado entre 2019 e 2020.

Flávio Dino diz que a superação da pobreza se trata de um processo contínuo. (Foto: Divulgação)

O Maranhão é o quarto Estado brasileiro que mais reduziu a pobreza entre os anos de 2019 e 2020, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão ligado ao governo federal.

A pobreza no Brasil e nos Estados é medida periodicamente na Síntese de Indicadores Sociais, feita pelo IBGE. A edição de 2021 mostra que o Maranhão reduziu em 5,6 pontos porcentuais a quantidade de pessoas pobres no Estado entre 2019 e 2020.

Além disso, em 2020, o Maranhão teve a melhor posição na série histórica feita pelo IBGE.

“Nós tivemos o menor número de pobreza desde 2012. Tradicionalmente, o Maranhão sempre esteve na casa dos 55%, 56%, e chegamos a 48%. Tivemos a quarta maior queda do país no que se refere à pobreza”, diz o governador Flávio Dino.

Comparação

Somente três Estados conseguiram reduzir mais a pobreza do que o Maranhão: Sergipe (-8,9), Pará (-8,8) e Piauí (-6,7).

Em relação ao Brasil como um todo, o desempenho do Maranhão também se destaca. Entre 2019 e 2020, a média nacional de redução da pobreza foi de 1,8 ponto porcentual.

Segundo o governador Flávio Dino, o cenário ainda traz muitos desafios, mas os números apontam o Maranhão na direção certa: “Se olhar no longo curso do tempo, comparativamente, você vai ver que esse indicador do Maranhão ainda é desafiador, sem dúvida alguma, mas é o melhor da série histórica”.

De acordo com ele, “o Maranhão historicamente acabou ficando para trás no campeonato do desenvolvimento. A reversão disso depende inclusive de fatores nacionais. O ambiente nacional é muito hostil e todos os Estados dependem também de políticas e investimentos nacionais. E hoje temos uma política federal que é avessa ao desenvolvimento”.

O governador lembra que a superação da pobreza se trata de um processo contínuo, já que as desigualdades regionais e sociais são muito acentuadas no Brasil.

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