VALORIZAÇÃO

Lançado livro sobre Sesc Amazônia das Artes

A publicação reúne relatos, memórias, fotografias e depoimentos de artistas, produtores culturais e profissionais dos Sesc dos estados que compõem a Amazônia Legal.

Foto: Divulgação

Uma celebração a arte. Assim pode ser considerado o livro “Uma Década de Artes na Amazônia”. A publicação reúne relatos, memórias, fotografias e depoimentos de artistas, produtores culturais e profissionais dos Sesc dos estados que compõem a Amazônia Legal: Tocantins, Pará, Amapá, Mato Grosso, Acre, Maranhão, Roraima, Amazonas e Rondônia e o Piauí como convidado, além de elencar todos os grupos selecionados para o projeto de 2007 a 2017.

Em 2007, o Sesc iniciou um importante projeto de fortalecimento da rede cultural da região da Amazônia Legal: o Sesc Amazônia das Artes.

Dando visibilidade a trabalhos com potência criativa, inquietações e provocações de artistas de 10 estados dessa região, a entidade compilou os resultados e experiências dessa iniciativa ao longo de dez anos e reuniu no livro “Uma Década de Artes na Amazônia”.

Ao longo desses anos, vinte e três grupos artísticos maranhenses foram aprovados para circulação, um total de 83 pessoas. Para além do impacto na economia da cultura local, o circuito Sesc Amazônia das Artes proporcionou aos grupos e artistas o estímulo à profissionalização, o intercâmbio artístico-cultural, contatos profissionais, difusão e ampliação dos trabalhos, além dos avanços notáveis quanto à qualidade estética das produções regionais.

Lauande Aires, integrante do grupo Santa Ignorância de Artes, um dos maranhenses selecionados para difundir a nossa arte em outros estados, declarou:

“Os resultados de uma década de investimentos do Sesc Amazônia das Artes podem ser percebidos na quantidade de montagens, na participação de grupos em festivais nacionais e internacionais, na seleção curatorial de grupos do norte no projeto Palco Giratório e contemplados em editais públicos”.

Desconstruindo a ideia de que não é possível fazer arte fora dos grandes eixos, os artistas da região amazônica tiveram a oportunidade de compartilhar sua arte, ampliar sua abrangência e interagir com novos públicos por meio das linguagens artes visuais, dança, teatro, música, cinema e literatura.

Esta última modalidade entrou no circuito em 2015, sendo apresentada ao público em diversos formatos: contações de história, lançamentos de livros, saraus, debates e oficinas.

A partir de 2020, a circulação do projeto passou a ser bianual. Este ano, por conta das limitações impostas pela pandemia da Covid-19, o Sesc Amazônia das Artes trabalhou com uma programação híbrida, que mesclam o virtual e o presencial, em mostras de ações formativas, apresentações, exposições, exibições e fóruns.

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