COMÉRCIO

Estudo revela intenção de consumo para páscoa em São Luís

Cerca de 17 mil domicílios devem destinar pelo menos R$ 37 reais para compra de ovos de páscoa

Reprodução

Os ovos de Páscoa já chegaram ao comércio de São Luís e, diferentemente dos últimos anos, a expectativa de vendas dos comerciantes para este ano é positiva. O Outdoor Social realizou um estudo inédito na maior comunidade de São Luís, Coroadinho, que revela o potencial de consumo na localidade com ovos de Páscoa.

Na comunidade, que conta com 17 mil domicílios e R$ 614,81 de potencial de consumo com alimentação, a estimativa é que se destine aproximadamente R$ 37 por domicílio para a compra de ovos de Páscoa, o que corresponde a duas unidades de R$ 19,90, por exemplo.

Segundo Emília Rabello, sócia-fundadora do Outdoor Social, meio exclusivo de comunicação criado para as classes populares, a expectativa é que os integrantes das classes C e D comprem mais ovos de Páscoa este ano.

Ainda segundo a empreendedora, esse movimento é estimulado pela recuperação econômica e pela oferta de produtos com preços mais baixos e mais acessíveis a grande parte da população.

“O Brasil é um dos maiores produtores de chocolate do mundo, e o consumo no país supera os 2kg por habitante. E os moradores de comunidades são parte importante neste resultado. Não é sem razão que, ano após ano, as principais fabricantes de chocolates lançam novos produtos para despertar o interesse deste importante segmento da população brasileira. Por isso, decidimos estudar o chocolate, a cadeia produtiva e os principais pontos de venda para identificar quanto cada consumidor, morador de comunidade, deverá gastar com ovos de Páscoa este ano”, explica.

Cenário econômico em recuperação

Conforme Christian Travassos, gerente de Economia da Fecomércio-RJ, a expectativa no médio prazo é que o cenário econômico melhore gradualmente, com a inflação e os juros em queda. O economista acrescentou que o consumidor está sempre ligado no impacto da inflação no dia a dia, porque, quando a inflação está elevada, compromete o poder de compra.

De acordo com o economista, outro fator que já apresentou melhora em fevereiro foi o emprego. Segundo ele, a perspectiva é que melhore de forma mais visível no terceiro trimestre deste ano. “O próprio Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged) já mostrou saldo líquido de vagas positivo após 22 meses de contração. Parou, ainda que tenha ficado estável. O fato de ter parado de deteriorar vagas foi positivo. Vamos ver o que vai ocorrer em março e abril.”

Acompanhando a maioria dos analistas, o economista disse acreditar que há uma perspectiva de melhora mais visível nos próximos trimestres. “O emprego e as vendas do comércio começarão a crescer em cima de um resultado que não era favorável. Vamos começar a avançar, de modo a compensar perdas de 2015 e 2016.”

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