Lagoa da Jansen

Quantidade de aranhas assusta pedestres em São Luís

Segundo o biólogo especialista em aranhas Maurício Mendonça, esse fenômeno acontece devido a algum desequilíbrio ambiental ainda não identificado

Foto: Karlos Geromy

Quem passa próximo à pista de caminhada na Lagoa da Jansen chega a se espantar. Logo de cara é possível observar várias árvores, e até o chão, cobertas por teias de aranha. Alguns moradores e frequentadores das redondezas ficaram assustados com a grande incidência de aranhas na região.

O pescador esportivo Apollo Silva que pesca nas proximidades contou que se espantou com a quantidade de aranhas no local. “Eu estava de chinelo, enquanto pescava, tinha umas aranhas pequenas, até achei que era venenosa. Fiquei preocupado, pois ali brincam muitas crianças”, contou.

Segundo o biólogo especialista em aranhas e professor da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Maurício Mendonça, esse fenômeno acontece devido a algum desequilíbrio ambiental ainda não identificado, mas que pode ter influência da poluição.

“Estive lá e observei as aranhas e lembrei que  houve um fenômeno parecido com esse há mais ou menos 15 anos atrás. Tudo indica que seja um desiquilíbrio ambiental. Mas é algo que precisa ser estudado com calma. Porém tenho que certeza que não é algo rotineiro”, explicou o especialista.

O especialista ainda não conseguiu identificar qual a espécie exata de aracnídeo que está habitando o local, mas ele acredita que a tendência é que haja um aumento da população do bicho na região. “O que está acontecendo não é algo de dois, três dias. Como não sabemos ao certo o motivo, a tendência é que continue aumentando”, detalhou.

Mendonça afirma que deve ir ao local coletar algumas amostras das aranhas para realizar um estudo e analisar qual a espécie. Posteriormente, ele deve buscar uma forma de explicar esse fenômeno.

Insetos

Além das aranhas, os moradores da região reclamam também de pequenos insetos que pairam pelo local. Possivelmente esses mosquitos seriam o motivo do aumento no número de aracnídeos, já que, como são predadoras, se alimentam de insetos.

“Ao que parece, esse inseto que não se alimenta de sangue mas possivelmente por algum problema ambiental ainda não identificado, favorece a explosão desses insetos. Esse tipo de inseto não se alimenta de sangue, logo não ofertando malefícios nenhum a população, a não ser o incomodo, por serem em número muito alto”, finalizou o professor.

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