Dentre os estados do nordeste, o Maranhão foi o único que registrou uma melhora nas condições de seca, de acordo com a última atualização do Monitor de Secas, que foi divulgado durante esta sexta-feira (23), que corresponde ao mês de março de 2021.

Segundo o Monitor, entre os meses de fevereiro e março, o Estado teve uma leve redução da área total com seca que antes era de 61% e foi para 58% do território maranhense. Desta forma, o Maranhão teve a maior área livre de seca no Nordeste em fevereiro: cerca de 42%.

Conforme o levantamento, esta tem sido a melhor condição do fenômeno no estado desde setembro de 2020 e a melhor situação do Nordeste no último mês. Esta redução das áreas com seca fraca e moderada no Maranhão tiveram como causa às chuvas acima da média no último mês.

Nos demais estados nordestinos, as chuvas abaixo da média ao longo dos últimos meses, trouxeram uma piora na condição de seca em março, que foi marcada pelo aumento das áreas com seca moderada e/ou grave em parte de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Além do Maranhão, em março deste ano, em comparação a fevereiro, o Monitor observou a redução da seca em cinco das 20 unidades da Federação: Alagoas, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Tocantins.

No território capixaba, por sua vez, parou de registrar seca, o que não ocorria desde abril de 2020. Indo no sentido oposto, o Rio de Janeiro e Minas Gerais possuíram um aumento significativo de sua área com seca, enquanto São Paulo registrou a categoria mais intensa para o fenômeno no país: seca excepcional, o que não era registrada pelo Monitor no Brasil desde março de 2019.

Sete estados continuaram 100% de seus territórios com seca no último mês em comparação a fevereiro: Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. A Bahia passou a ter seca em 100% do estado, o que não acontecia desde março e 2019. Outros três estados registraram entre 96 e 98% de área com seca: Paraná, São Paulo e Goiás. O Distrito Federal e o Espírito Santo são as únicas unidades da Federação sem o fenômeno.

De acordo com o território de cada unidade da Federação acompanhada pelo Monitor, a Bahia esta liderando a área com seca, que vem seguida por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.