Recurso

Ministério Público pede que Alexandre Nardoni volte imediatamente à prisão

Ele foi condenado a pena de 30 anos pela morte de sua filha.

Reprodução

Nesta terça-feira (7), o Ministério Público de São Paulo entrou com um recurso na Justiça buscando evitar que Alexandre Nardoni seja beneficiado com a progressão para o regime aberto.

Nardoni deixou a Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, após a concessão desse benefício pela Justiça.

Ele foi condenado a 30 anos, dois meses e 20 dias de reclusão pela morte de sua filha, Isabela Nardoni, de apenas cinco anos, ocorrida em 2008.

Ele foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Sua esposa e madrasta da vítima, Ana Carolina Jatobá, também participou do crime e foi condenada a 26 anos e oito meses.

O Ministério Público argumenta que Nardoni deveria retornar ao regime semiaberto, considerando a necessidade de passar por mais exames psiquiátricos antes de progredir para o regime aberto.

A Promotoria também defende que ele seja submetido ao teste de Rorschach e a um exame psiquiátrico mais aprofundado para investigar um possível transtorno de personalidade e avaliar se ele representa um perigo para a sociedade.

No recurso enviado à Justiça, o Ministério Público destaca que o condenado cometeu um crime hediondo bárbaro ao matar sua filha de 5 anos, demonstrando frieza emocional, insensibilidade acentuada, caráter manifestamente dissimulado e ausência de arrependimento.

Por isso, o MP solicitou uma medida cautelar para que o Tribunal de Justiça determine o retorno imediato de Nardoni ao regime semiaberto até o julgamento do recurso.

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