MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

Forte Santo Antônio sedia a exposição “Material Imaterial” até o dia 31 de julho

A exposição abriga um conjunto de obras dos alunos da extensão em Processos Fotográficos Alternativos da UFMA.

O trabalho é coordenado pelo Prof. Dr. Pablo Sérvio. (Foto: Divulgação/Secma)

Aproveitando que muitas pessoas estão de férias neste mês de julho, que tal fazer um passeio pelo Espigão Costeiro, na Ponta D’Areia e conferir, ali do lado, a Exposição Coletiva “Material Imaterial”, instalada no Museu da Imagem e do Som – MIS do Maranhão? Se você ainda não foi, ainda dá tempo.

A mostra fica aberta ao público até o dia 31 de julho. O Museu funciona no Forte Santo Antônio da Barra, na Península da Ponta D’Areia, de terça-feira a sábado, das 10h às 18h.

“Material Imaterial” é composta por trabalhos dos alunos da extensão em Processos Fotográficos Alternativos ofertada pelo Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) sob a coordenação do Prof. Dr. Pablo Sérvio.

Os 16 alunos expositores foram desafiados a explorar as técnicas de reprodução fotográficas que aprenderam durante a extensão a partir de um viés poético. Alunos licenciados e licenciandos em Artes Visuais aprendem técnicas como a cianotipia, o marrom van dyke, antotipia e fitotipia; estudam diferentes suportes em papel e tecido; além de investigar as possibilidades artísticas de provocar reações químicas que alteram as cores dos pigmentos, as chamadas viragens.

De acordo com a curadoria da exposição, “a partir do domínio de conhecimentos e habilidades, os participantes foram provocados em época de revoluções digitais em que a maioria experimenta a fotografia, sobremaneira por meio de telas de celular e computador, a pensar a materialidade da imagem que surge de pigmentos gestados em reações fotoquímicas sobre suportes como papel e tecido e como estes meios com suas texturas e cores dão uma nova vida às imagens”.

Paralelamente a essa reflexão sobre a materialidade dessas imagens que estavam produzindo em laboratório, as temáticas que foram provocados a trabalhar girava em torno de conceitos abstratos, imateriais como memória, sentimentos, esperanças. Foram instigados a construir e reproduzir imagens que evocassem reflexões sobre memórias que os fortalecem e esperanças que os movimentam. Foram convidados a criar fotogramas em que representassem sua relação com quatro sentimentos primordiais (medo, raiva, tristeza, alegria).

“Por fim, também criaram homenagens às pessoas que consideram como pilares.  Assim, puderam também em épocas tão cheias de conflitos e angústias sociais, se ver consigo mesmos e em grupo, identificando razões para seguirmos fortes e com autoconhecimento”, diz o Prof. Dr. Pablo Sérvio, coordenador da extensão em processos fotográficos alternativos.

A exposição também está aberta para receber escolas, universidades, associações e agências de turismo para agendamento de grupos (acima de 20 pessoas). Para isso, basta informar através do Instagram (@fortesantoantoniodabarraslz ou @museudaimagemedosomma) o número de participantes da visita, a faixa etária e o contato do responsável pelo agendamento, com prazo de 48 horas de antecedência.

* Com informações da Assessoria

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