MAR DE POESIA

Nova edição do Sarau Vinil & Poesia acontece nessa quinta-feira (18), em São Luís

Evento será a partir das 20h, no Soul Lounge SLZ – Av. Litorânea.

Gerude, um dos artistas de maior referência no cancioneiro popular do Maranhão, desde a década de 80. (Foto: Divulgação)

Nessa quinta-feira (18) acontece a segunda edição da nova temporada do Sarau Vinil & Poesia, a partir das 20h, no Soul Lounge SLZ – Av. Litorânea.

Para essa edição, o convidado especial é o cantor e compositor Gerude, um dos artistas de maior referência no cancioneiro popular do Maranhão, desde a década de 80.

Além de suas adaptações emblemáticas, como Tempo de Guarnicê, Jamaica São Luís, Pungar, Brinco Tupiniquim entre outras dezenas de sucessos, Gerude vai apresentar poemas musicados por ele, em versões totalmente inéditas.

“Vai ter também algo do poeta Luís Lobo”, diz Gerude ao Imparcial. “É um artista importante para mim e um dos primeiros com quem fiz parceria”.

Gerude comentou ainda sobre uma nova reaproximação. “Ele é interessante porque tem musicalidade, uma coisa musical muito instigante, intuitiva e forte, uma poesia muito forte”.

“Eu gosto de acertar, quando o poema clama, quando o poema já canta para mim” – Gerude. (Foto: Divulgação)

Referências como o pai da tradição moderna da poesia, Charles Baudelaire, serão exaltadas, assim como os maranhenses Bandeira Tribuzi e Nauro Machado, junto a Roberto Kenard, Fernando Abreu, Celso Borges, Eloy Melônio e Luís Augusto Cassas.

“Baudelaire é referência para todo mundo, muita gente bebeu da fonte dele, tem poemas profundos e reflexivos. Tenho uns três poemas dele que musiquei”, adiantou Gerude.

Interpretações de Florbela Espanca e Cecília Meireles também não irão faltar nessa noite ímpar. A abertura do sarau ficará com a discotecagem da anfitriã, idealizadora do projeto, Vanessa Serra.

“O poema desperta a musica em você. Qualquer um pode pegar um poema e musicar, mas acho que interessante é você encontrar a música que está ali clamando entre métricas, rimas e fonemas, para você, com uma musicalidade ali que às vezes você tá querendo e outras não”, explica Gerude sobre seu processo criativo.

“Eu gosto de acertar, quando o poema clama, quando o poema já canta para mim. Aí eu só vou atrás seguindo a trilha dele. Eu adoro esse mar de poesia”, finaliza.

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