ENTREVISTA EXCLUSIVA

Procuramos a Federação Espírita do Maranhão para entender melhor o caso João de Deus

O Imparcial conversa com presidente e diretor da Femar sobre a prática do médium, os supostos abusos sexuais e suas consequências para ele, as vítimas e o espiritismo

À esquerda, Fabio de Carvalho, e ao seu lado, Osmir Freire, presidente da Femar (Alan Azevedo / O Imparcial)

A justiça dos homens

É interessante que a penitência de João de Deus comece pela aplicação das leis humanas. Porque isso naturalmente irá interferir em uma outra encarnação nas aplicações das próprias leis divinas sobre os atos praticados por ele. No caso, digamos que ele foi beneficiado com a oportunidade de responder por seus erros nessa encarnação ao invés de deixar tudo para a próxima vida.

Essa e a próxima encarnação de João de Deus

A Lei de Deus é inexorável. Se ele não responder pela Lei de Deus nessa encarnação, naturalmente responderá nas próximas. Nessa encarnação, seria praticamente impossível ele alcançar a paz de consciência porque ainda que ele venha a se arrepender nesta existência, ele sempre terá memória dos atos que cometeu. Será vítima do julgamento de sua própria consciência. Mas quando reencarnamos, esquecemos do que fizemos em vidas pregressas, o que nos permite começar de novo.

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