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Fortaleza e Natal são principais destinos dos Maranhenses

O Imparcial conversou com algumas agências de viagem para saber como tem sido o comportamento dos clientes. Segundo a agente de viagens Priscila Baluz, os destinos mais procurados pelos ludovicenses são cidades como Fortaleza e Natal

Foto: Reprodução

Não há como negar, brasileiro adora um bom feriado prolongado. É comum, sempre nos fins de ano, as pessoas pegarem o calendário do ano seguinte e marcar na agenda os feriados que poderão ser prolongados, fora aqueles que sempre são longos – como, por exemplo, a semana da pátria e a semana santa – com o objetivo de planejar viagens e aproveitar os períodos. Com datas de folga marcadas, o próximo passo é escolher o destino.

O feriado que se aproxima é a tradicional data da Páscoa. Para muitos, o período começa na quinta-feira santa e vai até o domingo da ressurreição. O Imparcial conversou com algumas agências de viagem para saber como tem sido o comportamento dos clientes. Para onde eles têm preferido ir? Como está a movimentação? Muitos pacotes já fechados? A mobilização está maior este ano em relação ao ano passado?

Na agência Planet Tour, localizada no bairro Renascença, alguns pacotes já foram fechados. Segundo a agente de viagens Priscila Baluz, os destinos mais procurados pelos ludovicenses são cidades como Fortaleza e Natal. “Além dessas cidades, existe muita procura por cidades localizadas no Rio Grande do Sul, justamente por serem cidades que, além de proporcionarem bons momentos por serem bonitas e diferentes, são preparadas para receber turistas”, pontua.

Na Caravelas Turismo, os principais pacotes fechados são para os Lençóis Maranhenses. Segundo o agente de turismo Daniel Contente, o Rio de Janeiro sempre era um dos locais preferidos dos clientes, mas, após os recentes casos de violência noticiados, outras opções têm sido requisitadas.

“Os pacotes fechados para este fim de mês, até o momento, são para os Lençóis Maranhenses. O Rio era sempre muito pedido, mas com a violência na cidade, os clientes têm procurado outras opções”, observa.

Thyers Saldanha, gerente da CVC Mário Andreazza, na região do Olho d’Água, em São Luís, comentou que os maranhenses buscam novidades, por isso, gostam das praias do Nordeste, que possuem características diferentes das que existem aqui. Além disso, a busca pelo diferente também influencia na hora de escolher o destino.

“Maranhense, que está acostumado com calor forte, gosta de ter outras sensações. Muitos têm escolhido cidades da serra gaúcha, como Gramado e Canela, por apresentar um clima completamente diferente do que é visto aqui. Montanhas, vales, campos, tudo isso chama atenção”, garante.

“No Nordeste, eles procuram as praias de Fortaleza, Natal, Maceió. São praias diferentes, lugares diferentes e com preços bastante acessíveis. Fora os passeios radicais, que quase sempre são incluídos no pacote”, diz.

“Em cima da hora”

Segundo Saldanha, os maranhenses costumam procurar as agências quando o feriado está bem próximo. Mesmo assim, muitos já procuraram os serviços da agência justamente por conta dos descontos e promoções dados aos que se antecipam.

“Nós temos muitas promoções e descontos para aquelas viagens que são planejadas com bastante antecedência. Os que começarem a procurar as agências em cima da hora, quando o feriado estiver bem próximo terão dificuldades em encontrar descontos”, conta.

A situação também é vista nas outras agências procuradas. Mesmo já tendo sido procurada com antecedência por alguns clientes, a maioria das agências costuma ser mais requisitada quando os feriados prolongados se aproximam.
“Isso acontece porque os clientes têm sido mais cautelosos. Preferem esperar para ter o dinheiro na mão, do que comprar antecipado e ter problemas no futuro. Talvez uma desistência ou um contratempo”, analisa Daniel Contente.

Reflexos da crise

Em todas as agências procuradas foi informado que a procura este ano foi relativamente maior do que a que foi registrada no mesmo período do ano passado. Para Saldanha, isso pode se explicado pela crise política instaurada no país e que está continuamente amenizando.

“Ano passado, em todos os aspectos, a crise foi bastante acentuada. As pessoas perderam empregos, diminuíram seu poder de compra e, portanto, consumiram bem menos. Quando existe uma crise política, é muito complicado que outras áreas permaneçam intactas. Sempre resvala na economia também”.

O agente de viagens continua, dizendo que “à medida que melhora a situação política, o reflexo negativo na economia diminui, o que influencia vários outros segmentos da sociedade, inclusive o turismo”, finaliza.

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