SÃO LUÍS

Complexo Penitenciário de São Luís é revitalizado

Trinta detentos garantem a produção dos blocos de concreto e meio-fio usados nas obras de pavimentação do complexo prisional de São Luís

As obras de revitalização interna e externa do Complexo Penitenciário de São Luís seguem em ritmo acelerado. No total, são mais de 50 detentos trabalhando diariamente na reforma, ampliação, pavimentação e recuperação das unidades prisionais que integram o complexo. Os trabalhos resultaram na pavimentação e paisagismo do estacionamento da Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) São Luís 6 e na reestruturação de 90% da frente da UPR São Luís 1, antigos CDP e Penitenciária de Pedrinhas, respectivamente.
Os serviços correspondem às ações do Governo do Estado para humanizar o sistema penitenciário, buscando fortalecer a política de ressocialização por meio da qualificação de internos. “Todo o trabalho de reestruturação é feito com mão-de-obra carcerária o que, sem dúvida, diminui os gastos e contribui no processo de reintegração social. A humanização do sistema perpassa pela mudança do ambiente físico, e pelas oportunidades concedidas às pessoas privadas de liberdade”, destacou o secretário estadual de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira.
Com a implantação da Entrada Única, 18 internos estão trabalhando na pavimentação da rua que dará acesso, por dentro do complexo, às Unidades Prisionais de Ressocialização 1, 2 e 3. Os trabalhos de revitalização ocorrem simultaneamente. Enquanto um grupo é responsável pela pavimentação, outro se encarrega dos serviços de recuperação dos estabelecimentos e um terceiro pela produção dos blocos de concretos utilizados na pavimentação.
Quatro detentos são responsáveis pelos serviços de recuperação das unidades. Eles realizam limpeza, capina e demais trabalhos de manutenção como, por exemplo, reparo em telhas e vedação de esgotos. Os internos realizam ainda a limpeza das caixas d´água e dos ‘quintais’ das celas. “Todos os serviços objetivam proporcionar melhores condições de cumprimento de pena aos internos, garantindo um ambiente salubre”, disse Raimundo Gomes, supervisor de Gestão Administrativa da Seap.
A frente da UPR São Luís 1, que conforme Gomes está 90% concluída, passa por uma reorganização. Ali foram realizadas a reestruturação das guaritas, assentamento de parte dos blocos de concreto e retirada também de parte dos escombros da obra. Para ser finalizado, falta apenas colocar cerca de 15 metros de concreto e realizar o paisagismo no loca. Esse mesmo serviço está sendo feito, ainda, na frente da UPR São Luís 3, cujo os trabalhos estão no início.
Fábricas de blocos
Trinta detentos garantem a produção dos blocos de concreto e meio-fio usados nas obras de pavimentação do complexo prisional de São Luís. De acordo com Raimundo Gomes, por dia são produzidos 1.400 blocos de cimento com as duas fábricas que funcionam na UPR São Luís 1. “São 700 blocos produzidos diariamente em cada umas das fábricas”, disse.
Para aumentar a produção, o Governo do Estado vai instalar mais duas novas fábricas que serão instaladas em, no máximo em uma semana, na UPR São Luís 1. A proposta é que até o final do mês de outubro mais quatro fábricas sejam instaladas naquele estabelecimento, o que vai resultar em oito fábricas de blocos de concreto operando no sistema carcerário. Com a instalação das novas fábricas, a produção deve aumentar para mais de 5 mil blocos por dia.
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