O músico nigeriano Fela Kuti, que virou lenda em seu País, é tema do documentário Meu Amigo Fela, dirigido pelo brasileiro Joel Zito Araújo (A Negação do Brasil e As Filhas do Vento). O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro.

Nascido na Nigéria em outubro de 1938, Fela estudou música em Londres e se tornou uma lenda em seu país. O documentário traz uma nova perspectiva sobre ele, considerado um dos maiores nomes da música africana e o criador do afrobeat. Na história, acompanhamos a complexidade de sua vida, desvendada através dos olhos e conversas de seu amigo íntimo e biógrafo oficial, o africano-cubano Carlos Moore. 

Uma nova perspectiva sobre o músico nigeriano Fela Kuti, a fim de contrapor a narrativa mais frequentemente retratada: como um excêntrico ídolo pop africano do gueto.  Meu Amigo Fela é um filme que quebra paradigmas e acerta ao não apostar no óbvio do subgênero. No entanto, acaba se perdendo no meio, falando de mais coisas do que deveria e, dessa forma, esvaziando um pouco a importância biográfica do filme como um todo. Vale para os fãs do músico e para pessoas que gostam de mergulhar na cultura negra e ativista que existe ao redor do mundo. Pessoas desinteressadas nos dois assuntos, porém, poderão se frustrar com o resultado final.

Segundo o diretor, a intenção do filme não é ser celebrativo, mas mostrar lados do cantor que poucos conhecem. Kuti faleceu em agosto de 1997 em decorrência de uma complicação devido ao vírus HIV. Meu Amigo Fela é uma produção da Casa de Criação Cinema e faz parte do programa O2 Play Docs, da distribuidora O2 Play.