“É impossível reduzir o valor do diesel imediatamente”, afirma sindicato
Segundo o sindicato provavelmente em sete dias o valor reduzido deve ser praticado nos postos de combustíveis
Por meio de uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira, 28, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindicombustíveis-MA) informou que o repasse na redução no valor do diesel não é possível de ser praticado imediatamente nos postos de combustíveis.
Segundo a diretora do sindicato, Magnólia Rolim, não é possível repassar imediatamente a diminuição no valor do diesel.” O estoque que os revendedores receberam nos últimos dias, ainda foi adquirido com o valor antigo. É impossível dessa formar repassar para a população a redução do diesel”, destacou.
Segundo o diretor do sindicato, Leopoldo Santos, provavelmente em sete dias o valor reduzido deve ser praticado nos postos, caso a greve dos caminhoneiros termine e o abastecimento fique normal.
“Mesmo após o anúncio de redução, a resolução precisa passar pelas refinarias, pelas distribuidoras e só depois para os revendedores”, destacou o diretor Leopoldo Santos.
Abastecimentos dos postos
O sindicato também informou que cerca de 70% dos postos de gasolina de São Luís estão reabastecidos com combustíveis. No interior, o governo do estado enviou caminhões de combustíveis escoltados pela polícia, para suprir de imediato alguns postos de gasolinas.
Nesta segunda-feira, 28, a cidade de Balsas que estava sem combustível há seis dias, teve um posto de gasolina reabastecido.
Ceasa declara desabastecimento geral
Desde a última terça-feira, 22, a Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros do Maranhão (Ceasa-MA)não recebe abastecimento de frutas e legumes. A cooperativa declarou nesta segunda-feira, 28, desabastecimento geral.
Segundo o presidente da Cooperativa, Milton Gadelha, a mercadoria que tem chegado é muito pouca e não suficiente para o alto consumo. “O que entrou hoje foi uma carrada de banana e laranja, porque são itens que vêm do Pará, por meio de Ferry Boat“, afirma o presidente.
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Entenda
A greve dos caminhoneiros chega hoje, 28, ao oitavo dia, e apesar do prévio acordo firmado na última semana entre lideranças da categoria e o governo federal, os manifestantes permanecem em reivindicação. No Maranhão, foram 18 pontos de bloqueio nas rodovias federais que cortam o estado, por onde há apenas a livre circulação de veículos de passeio. Caminhões e veículos de carga ficam barrados.
Segundo o último boletim divulgado nesta manhã pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) este número caiu para 16. Na última sexta-feira, 25, o presidente Michel Temer autorizou o uso das forças armadas para desobstrução de vias públicas federais.