COMBATE À COVID-19

Estado de calamidade no Maranhão vai até setembro

Em decorrência do crescente número de casos de covid-19 nos 217 municípios maranhenses, o governo estadual renovou estado de calamidade

Foto: Reprodução

O Governo Federal reconheceu no Diário Oficial da União na última segunda-feira (29), o Estado de Calamidade Pública em todo o Maranhão, em virtude do crescente número de casos de contaminação da Covid-19 e dos casos comprovados de nova variante que tem potencial possivelmente mais elevado de transmissibilidade da doença. Por meio do Decreto nº 36.597, do último dia 17 de março foi declarado novo estado de calamidade pública no Maranhão, que vigorará por 180 dias, prorrogáveis, mediante novos decretos, à vista da situação sanitária. O documento já foi devidamente reconhecido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Em 14 de outubro de 2020, o estado teve um pedido aceito pela União onde o mesmo teria prazo de validade até o próximo dia 12 de abril de 2021. Mas, o Governo do Maranhão resolveu solicitar a ratificação da declaração de estado de calamidade pública, após a recomendação feita pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, do Corpo de Bombeiro Militar do Maranhão, haja vista a persistência da covid-19, que está presente nos 217 municípios maranhenses.

Na última segunda-feira (29), o Maranhão bateu o recorde de mortes registradas em um único dia pela Covid-19. Foram 42 óbitos, o que nunca havia sido registrado desde a primeira morte pela doença, há exatamente um ano. Ainda na segunda-feira, o estado contabilizou 240.146 casos e 5991 mortes pela Covid-19, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Dos novos casos registrados, 75 foram na Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa), 13 em Imperatriz e 105 nos demais municípios do estado. 

O Decreto que tem duração até setembro de 2021, ressalta ainda que compete ao Estado a preservação do bem-estar da população, bem como das atividades socioeconômicas nas regiões atingidas por eventos adversos e que para fazer o enfrentamento da doença o Estado do Maranhão elaborou o Plano de Contingência que foi adotado ao longo dos últimos meses, nas quais foram reiteradas as medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, em especial os decorrentes do novo coronavírus (covid-19).

Maranhão recebeu mais 158.700 doses de vacinas

No sábado (27), o Maranhão recebeu 158.700 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 78.200 doses da CoronaVac e 80.500 da AstraZeneca. As vacinas serão encaminhadas para a Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pela distribuição aos municípios maranhenses. Nesta remessa, as doses da Astrazeneca serão destinadas à vacinação de 63% da população quilombola e ribeirinha, e as de CoronaVac à imunização de 3,4 % dos trabalhadores da saúde e 65% dos idosos entre 70 e 74 anos. 

Com as novas doses, o Maranhão alcançará o quantitativo de 1.004.390 de doses já recebidas, sendo 294.750 da AstraZeneca e 709.640 doses da CoronaVac.

Para acelerar a vacinação no Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) solicitou, por meio de ofício, apoio internacional para aquisição de vacinas. Dino recorreu à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a compra de vacinas contra a Covid-19. “Diante da gravidade dos indicadores da pandemia no País e nas Américas, critérios eficientes para a distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility são essenciais no enfrentamento global da Covid-19 garantindo uma resposta célere às necessidades epidemiológicas específicas de cada localidade”, argumentou o governador. 

Os pedidos foram feitos por meio de cartas enviadas a Thedros Adhanom, diretor da OMS, e Carissa Etienne, diretora da Opas. Os pedidos foram feitos por meio de cartas enviadas a Thedros Adhanom, diretor da OMS, e Carissa Etienne, diretora da Opas.

Nos documentos, o presidente do Consórcio da Amazônia Legal pede uma revisão de critérios para a distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility diante do agravamento da crise sanitária no Brasil. Na carta, o governador pede para que a ONU interceda “a fim de que o excedente das vacinas nos países desenvolvidos seja destinado ao Brasil, haja vista sua população de mais de duzentos milhões de habitantes e as dificuldades próprias de um país de dimensões continentais”.

Brandão focado na luta contra o coronavírus

Mais uma vez, o vice-governador Carlos Brandão deu uma mostra de qual é a sua preocupação no momento: preservar vidas e garantir emprego e renda à população. 

Em uma entrevista concedida na manhã desta terça-feira (30), a uma emissora de TV local, Brandão reafirmou que haverá o tempo certo para se debater 2022. Segundo ele, agora os maranhenses querem saber do que o Governo vem fazendo para combater a pandemia e garantir empregos. 

Maturidade de quem tem anos de estrada na política e sabe respeitar a opinião popular. 

Durante a entrevista, citando a preocupação do Governo com a ampliação da vacinação em nosso estado, aproveitou para anunciar que fará uma visita ao Instituto Butantan, na próxima segunda-feira (05), acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. 

Os dois vão conhecer de perto a ButanVac, anunciada como a primeira vacina a ser produzida inteiramente no Brasil.

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