A PERGUNTA É...

“De que forma você resolverá a problemática do comércio informal no Centro de São Luís?”

Com a pandemia, a situação se agravou e muitos investiram na informalidade.

Foto: Reprodução.

José Carlos Madeira (SOLIDARIEDADE)

Foto: Divulgação

“De fato, temos ainda no Maranhão uma altíssima taxa de trabalhadores atuando na informalidade, conforme constata o último levantamento da PNAD. Em São Luís, esse número é bastante expressivo, notadamente no Centro da cidade. São pessoas simples que encontraram na informalidade um caminho para vencer as dificuldades do dia a dia, para garantir o sustento de suas famílias. Não vejo o trabalhador informal como uma problemática, seja no Centro ou em qualquer outra região da cidade. Vejo o trabalhador informal como vítima de um sistema socialmente injusto, que exclui da economia formal milhares de cidadãos que não conseguem arcar com uma perversa carga tributária. Claro que no caso do Centro é necessário que haja um disciplinamento da atividade, com uma área adequada para o exercício pleno do comércio. Isso vai exigir, da nossa equipe de governo, amplo planejamento e um novo olhar sobre o Centro, especialmente esse miolo que compreende as praças Deodoro e João Lisboa, dois equipamentos públicos reformados que vão dar um novo rumo para a vida cultural e turística de São Luís. Mas o nosso trabalho não vai se resumir a essa questão espacial dos trabalhadores informais. Nossos estudos indicam caminhos mais seguros, com justiça social, para essa atividade”.

Jeisael Marx(REDE)

Pré-candidato a prefeito Jeisael Marx. Foto: Divulgação

“Não podemos resolver o problema do trabalho informal em São Luís retirando a única fonte de renda de centenas de pais e mães de famílias. Por isso, quando for eleito prefeito de São Luís, assumiremos esse problema e buscaremos soluções para padronizar e ordenar as áreas de comércio informal em nossa cidade. Além disso, também vamos cadastrar e regularizar aqueles que exercem suas atividades em conformidade com a legislação vigente. Diante do grande número de desempregados em nosso país, não podemos retirar os trabalhadores informais de seus locais de trabalho de forma abruta e sem qualquer planejamento e por esse motivo, buscaremos formas de garantir a renda dessas pessoas, aprimorando e organizando as áreas de comércio informal em São Luís”.da que supre lacunas existentes, seja em relaçã o à diversidade de produtos oferecidos ou por ofertar mercadorias a preços mais acessíveis a determinadas camadas da população. Nossa proposta é mudar o conceito de “comércio informal” para “comércio popular”.

Feito pelas pessoas, pelas famílias ludovicenses, para os ludovicenses e para os que vêm de fora. Caminhando neste sentido que proponho para São Luís um “Shopping de Comércio Popular” bem localizado e com condições de atender a necessidade de ambulantes, clientes e outros frequentadores do local. Instalado no Centro da Cidade, com terminais de banco 24h, lotérica, lanchonetes etc. Um espaço que possa se tornar um atrativo também para turistas, a exemplo do que ocorre em outras cidades do Brasil. Falta interesse público voltado para essa questão, já discutida há muito tempo pela própria categoria. É preciso pensar num projeto coletivo, que agregue valor à nossa cidade. Espaços públicos nos bairros que foram ocupados de maneira irregular pelo comércio informal também precisam ser disciplinados sem prejuízo ao trabalhador, que terá a oportunidade de ajustar sua conduta para permanecer no local de forma legal, padronizada, com cessão limitada do município em troca de que ele se responsabilize por cuidar do logradouro e seu entorno. Acredito em saídas estratégicas para os problemas da nossa cidade se o próximo prefeito tiver compromisso com o melhor para São Luís. Não é uma tarefa fácil, não se trata de uma tarefa para se resolver dentro do gabinete. Nossa cidade precisa de um prefeito que esteja junto da população, sensível aos seus maiores desafios”.

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