POLÍTICA

O Maranhão na Reforma da Previdência: Edilázio Júnior votou a favor e Gil Cutrim, contra

Na votação da reforma da Previdência na última terça-feira, os deputados do Maranhão que compõem a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara se opuseram

Fotos: Divulgação

Na última terça-feira (23), os dois deputados maranhenses que compõem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara se opuseram na votação da Reforma da Previdência. Edilázio Júnior (PSD) votou a favor e Gil Cutrim (PDT), contra. O terceiro, Josimar do Maranhãozinho (PR), não votou por ser suplente.

Embora para a bancada maranhense o resultado tenha sido um empate, a Reforma foi aprovada foi aprovada na CCJ com 48 votos a favor e 30 contra.

O deputado Edilázio, que ainda neste mês de abril foi envolvido em uma polêmica por ter sido contrário à construção de um cais na Península porque ela levaria o público “classe C” à área, se posicionou em relação à reforma da Previdência no vídeo onde esclarecia o ocorrido:

“Eu sempre defendi os mais humildes, e prova disso foi o recente posicionamento a favor dos trabalhadores rurais e aqueles que dispõem do Benefício de Prestação Continuada (BPC) nas discussões sobre a Reforma da Previdência na Câmara Federal”, alegou.

Membro do partido de oposição ao Governo Federal, Cutrim já havia anteriormente clara sua posição sobre a reforma. No dia 4 deste mês, após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o pedetista afirmou: “Não havia condições de aprová-la antes, e há muito menos agora”.

“O que estamos constatando é uma perseguição ao trabalhador mais pobre. Perseguição, esta, que começou no governo passado e está se perpetuando no atual. (…) É o Estado criando barreiras para os mais necessitados e não impondo uma fiscalização rigorosa aos grandes empresários”, afirmou, em fevereiro deste ano.

Os próximos passos da reforma

Com a aprovação da CCJ, a reforma da Previdência iniciará a tramitação normal. A próxima etapa para sua aprovação é a criação de uma comissão especial na Câmara; a discussão e votação da proposta na comissão; a discussão e votação da proposta no plenário da Câmara, em dois turnos; e em caso de aprovação, envio da reforma ao Senado.

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