SÁBADO

Mulheres maranhenses preparam protesto contra Jair Bolsonaro

Protestos estão marcado para o dia 29 de setembro nas principais cidades do país, incluindo São Luís, além de inúmeras no exterior.

(Foto: Reprodução/Facebook)

A mobilização suprapartidária e espontânea que começou dentro de um grupo no Facebook contra o “machismo, misoginia e preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores” vai ganhar as ruas. Um grande protesto está marcado para sábado, 29 de setembro, nas principais cidades do país, incluindo São Luís, além de inúmeras no exterior .

O grupo “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” foi criado no final de agosto e ganhou notabilidade por ter conseguido apoio de artistas e grupos LGBT, e chegou a ser derrubado, mas foi rapidamente recuperado. A campanha das mulheres contra o candidato de extrema-direita também adotou a hashtag #EleNão e #EleNunca, como marca da mobilização.

Em São Luís do Maranhão as mulheres prometem sair às ruas no dia 29, na Praça Maria Aragão, vestindo camisas roxas, cor símbolo da mobilização contra Bolsonaro. O evento no Facebook conta com mais de 2,7 mil pessoas confirmadas e mais 3,7 mil interessadas.

Também existem protestos marcados nas maiores cidades do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. No exterior, os atos devem acontecer em Portugal, Alemanha, Espanha, Argentina, Estados Unidos, Inglaterra e Austrália.

Bolsonaro, de 63 anos, lidera as pesquisas presidenciais com 28% das intenções de voto. O candidato foi alvo de um atentado no dia 6 de setembro, ao ser atacado com uma faca de cozinha durante um ato político na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Ele permanece internado, e faz campanha pelas redes sociais, onde é seguido por mais de 6,3 milhões de pessoas, idolatrado por partidários que o apelidaram de “mito”. Por outro lado, na última pesquisa Ibope, divulgada no dia 24 de setembro, atingiu 46% de rejeição.

O candidato de extrema-direita é alvo de críticas de mulheres e defensores dos direitos humanos por seus excessos machistas, racistas e homofóbicos. Também é criticado por grande parte da população por inúmeras vezes ter demonstrado publicamente sua admiração pelos torturadores e pela ditadura militar, regime que governou o Brasil com mãos de ferro entre os anos de 1964 a 1985.

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