SÃO LUÍS

Dos nove candidatos, apenas quatro informaram lista de bens

Das candidaturas registradas à Prefeitura de São Luís, apenas quatro informaram sua lista de bens ao TRE. Confira os valores de cada um

Uma semana após o fim do registro das candidaturas a prefeito, chama atenção a quantidade de candidatos que não apresentaram suas declarações de bens ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Consultando o sistema de divulgação de candidaturas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nota-se que apenas 4 candidatos a prefeito em São Luís publicaram suas declarações. São eles: Edivaldo Holanda Júnior (PDT); Cláudia Durans (PSTU); Wellington do Curso (PP) e Eduardo Braide (PMN).
Pesquisando os candidatos Fábio Câmara (PMDB), Rose Sales (PMB), Eliziane Gama (PPS), Valdeny Barros (PSOL) e Zé Luís Lago (PPL) obtemos a mesma resposta: lista não divulgada.
O maior patrimônio declarado é do atual deputado estadual Wellington do Curso. O pepista declara diversos imóveis, veículos e aplicações bancárias, seu patrimônio soma R$1.346.000,00 (um milhão trezentos e quarenta e seis mil reais).
Eduardo Braide (PMN) possui R$967.217,68 (novecentos e sessenta e sete mil, duzentos e dezessete reais e sessenta e oito centavos), distribuídos em fazendas, apartamentos e aplicações bancárias.
Já a professora universitária Cláudia Durans, candidata pelo PSTU, anuncia possuir somente uma casa no bairro do Cohatrac avaliada em R$200.000,00 (duzentos mil reais).
Bens declarados pelos candidatos
Edivaldo Holanda Júnior
Apartamento na avenida dos holandeses, edifício Córdoba – R$190.000,00
brasil Prev VGBL – R$3.186,48
Total: R$193.186,48
Claudia Durans
Casa no Pq Aurora (Cohatrac) – R$200.000,00
Total: R$200.000,00
Eduardo Braide
Apartamento em conjunto com Graziela Maria Oliveira Medeiros Braide na Ponta D’Areia – R$462.708,06
Apartamento no Edifício Saquarema – R$95.000,00
Saldo em conta corrente no Banco do Brasil – R$113.389,00
Aplicações em conta corrente no Banco do Brasil – R$53.951,98
Saldo em conta corrente da Caixa Econômica federal – R$22.320,00
Terra no município de Santa Rita, em conjunto com Antonio Carlos Salim Braide e Fernando Salim Braide, com cotas de participação ideais de 33,33% nR$73.333,33
Saldo em conta corrente no Banco do Brasil – R$66.515,31
Caminhoneta S10 LTZ prata 12/13 – R$80.000,00
Total: R$967.217,68
Wellington do Curso
Imóvel na Av. Getúlio Vargas, 18 – R$270.000,00
Imóvel na Av. Getúlio Vargas, 87 – R$170.000,00
Imóvel na Av. Getúlio Vargas,101 – R$40.000,00
Imóvel na Rua Dos Azulões S/N – R$250.000,00
Imóvel na Av. Jerônimo de Albuquerque, 10 – R$200.000,00
Imóvel na Av. Getulio Vargas, 61 – R$100.000,00
Depósito Bancário em Conta Corrente no Banco do Brasil – R$15.000,00
Dinheiro em Especie Moeda Nacional – R$81.000,00
Veículo Land Rover 2010 – R$160.000,00
Van Renault Master 2011 – R$60.000,00
Total: R$1.346.000,00
Prefeitura é um péssimo negócio
O candidato à reeleição Edivaldo Holanda Júnior demonstra que a atividade de gestor municipal pode ser uma péssima ideia, ao menos no que diz respeito a saúde patrimonial. Comparando a declaração de bens para esta eleição com a apresentada há quatro anos, durante sua primeira campanha à prefeitura, é perceptível o empobrecimento do pedetista.
Em 2012, Edivaldo possuía um flat no bairro do Renascença; apartamento na avenida dos holandeses; consórcio de veículos; aplicações financeiras e participação societária em uma escola privada. Ao todo, o patrimônio era declarado em R$ 293.476,93 (duzentos e noventa e três mil quatrocentos e setenta e seis reais e noventa e três centavos).
Em 2016, o patrimônio declarado pelo atual prefeito foi de R$193.186,48 (cento e noventa e três mil cento e oitenta e seis reais e quarenta e oito centavos). Restaram apenas o apartamento na avenida dos holandeses e uma aplicação com pouco mais de três mil reais. Um prejuízo e tanto.
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