Suspeito de manter adolescente do RJ em cárcere privado em São Luís é solto
Eduardo da Silva Noronha está sendo monitorado por uma tonozeleira eletrônica, diz Polícia Civil.
O investigado por sequestrar uma menina, de 12 anos, do Rio de Janeiro e mantê-la em cárcere privado em uma kitinet de São Luís foi solto na quinta-feira (16). Segundo a Polícia Civil, Eduardo da Silva Noronha está sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica e não pode sair da cidade ou entrar em contato com a vítima.
De acordo com a polícia, a menina de 12 anos estava desaparecida desde o dia 6 (segunda-feira). A garota foi encontrada trancada em uma kitinet nessa terça-feira. Durante esse período, não foram encontrados sinais de conjunção carnal.
A prisão de Eduardo foi realizada na noite da última terça-feira (14), após a vítima conseguir pedir socorro utilizando o wi-fi de uma loja. De acordo com a polícia, o homem teria levado a adolescente em uma loja para comprar roupas, ocasião em que ela acessou uma conta no Instagram e pediu ajuda da irmã.
Foram três dias de buscas na capital maranhense até a localização da jovem e a prisão de Eduardo. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A jovem embarcou em um avião com destino ao Rio de Janeiro na companhia do pai e de um agente da polícia, na tarde dessa quinta-feira (16).
Sobre o caso
Eduardo Noronha, de 25 anos, trabalhava em um açougue na capital maranhense, ele conheceu a vítima através do aplicativo Tik Tok e os dois mantinham contato há dois anos.
O homem contratou um motorista de aplicativo, que está sendo procurado pela Polícia Civil, que levou a menina da porta de sua escola em Sepetiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, até o bairro da Divinéia em São Luís. A viagem custou R$ 4 mil e percorreu 3.100 quilômetros em pelo menos dois dias
A jovem contou que Eduardo fez um documento falso para ela, para que os dois pudessem cruzar o país sem problemas.
O suspeito, quando estava fora de casa, costumava “espionar” através de um aplicativo instalado no celular tudo o que a vítima conversava.
Enquanto esteve sob os cuidados do Conselho Tutelar da região da Vila Luizão, a menina teve todo o acompanhamento e exames necessários, incluindo atendimento psicológico.
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