MARANHÃO

Estuprador em série é condenado a vinte anos de reclusão

O investigado foi condenado a vinte anos de reclusão pela Comarca de Dom Pedro.

Foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra o suspeito. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da Delegacia de Dom Pedro, e apoio do Instituto de Genética Forense (IGF), conclui o primeiro caso de violência sexual e roubo praticados por “Estuprador em série” no Município de Dom Pedro por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos.

De acordo coma polícia, o crime ocorreu na noite do dia 30 de março deste ano, contra uma mulher que saía do seu trabalho. Ela foi levada para uma estrada vicinal, onde foi estuprada e teve seus objetos roubados.

Investigação

A Delegacia de Dom Pedro iniciou as investigações e encaminhou as vestes da vítima para o Instituto de Genética Forense(IGF), para coleta de material genético do autor do fato. Dias após, a Autoridade Policial tomou conhecimento da prisão no Estado do Piauí de um “estuprador em série”, cujo a prática dos crimes era similar ao caso de Dom Pedro.

Determinado o rastreamento do aparelho telefônico do investigado, concluiu-se que ele realmente esteve nas proximidades do município de Dom Pedro, e também se pôde identificar o suspeito, que foi reconhecido por uma foto e teve o seu perfil genético encontrado nas vestes da vítima que foram encaminhadas ao IGF.

Prisão

O suspeito foi preso em flagrante de delito no Estado do Piauí, aproximadamente cinco dias após o cometimento do crime no Município de Dom Pedro, por delito similar, sendo ele suspeito de cometer vários outros estupros nos Estados de Teresina, Tocantins e Pará.

O perito Geyson Souza, gestor do Banco Estatual de Perfis Genéticos no Maranhão, ressaltou que o rápido encaminhamento das vestes da vítima e a preservação dos vestígios foram fundamentais para a elucidação do crime. Ele afirmou ainda que este caso de confronto de vestígios no Banco Nacional de Perfis Genéticos foi inédito no Estado do Maranhão, e ressaltou que, com a inserção dos suspeitos nesse Banco, outros crimes passados ou futuros podem ser solucionados.

O investigado foi condenado a vinte anos de reclusão pela Comarca de Dom Pedro.

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