Criminosos se passam por procuradores do Trabalho para aplicar golpes no MA
Golpistas usaram telefonemas pedindo dinheiro para ações de combate ao trabalho escravo.
Golpistas utilizam mensagens e ligações telefônicas para enganar vítimas. (Foto: Reprodução)
O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) fez um alerta, nesta quinta-feira (14). Segundo o MPT-MA, criminosos estão usando o nome do órgão na tentativa de aplicar golpes e realizar fraudes.
“O (MPT-MA) tomou conhecimento de tentativas de golpes e de fraudes em nome da instituição. Pessoas sem qualquer ligação com o MPT estão usando indevidamente o nome de procuradoras e procuradores do Trabalho buscando obter vantagens financeiras”, declarou em nota a instituição.
Nesta quinta-feira (14), uma audiência foi realizada na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 16ª Região/MA, em São Luís, para discutir o tema.
O MPT-MA esclareceu que seus membros não fazem pedidos de pagamentos, nem mesmo de repasses de valores para realização de operações de combate ao trabalho escravo, como os criminosos vem fazendo.
Crimes cibernéticos
Os casos envolvendo crimes cibernéticos ou tecnológicos no Maranhão chegaram a 10.819, de acordo com dados do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), da Polícia Civil do estado (PC-MA). Os números são do período de 2021 até abril de 2022.
As principais ocorrências no ambiente virtual listadas pela polícia são:
- Falsificação de documento particular;
- Invasões e fraudes eletrônicas;
- Estelionato, com golpes por e-mail, Whatsapp;
- Falsos boletos;
- Compras pela internet;
- Golpe do Pix.
Para o delegado Guilherme Campelo, muitos dos golpes poderiam ser evitados com medidas de proteção simples.
“As pessoas ainda caem em golpes que poderiam ser facilmente evitados acionando as ferramentas de proteção do aplicativo (autenticação em dois fatores), não atrelando o número de telefone à conta do Instagram e tendo mais atenção a links suspeitos”, destacou.
