EMPREGO

Brasil criou quase 278 mil empregos com carteira assinada, em junho

Setor de serviços e da construção civil foram os que mais abriram vagas.

O CAGED foi criado como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT - (foto: reprodução)

A economia brasileira criou 277.944 empregos com carteira assinada no mês de junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, o resultado apontou 1.898.876 admissões e 1.620.932 demissões.

O saldo do último mês (junho) é menor do que o do mesmo mês do ano passado, quando houve abertura de 317,8 mil vagas com carteira assinada. O balanço considera apenas o mercado formal, com carteira, enquanto o mercado de trabalho brasileiro, em sua maior parte, é formado pelo trabalho informal.

No primeiro semestre deste ano, o saldo do Caged já é positivo em 1.334.791 de vagas, um recuo na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 1,48 milhão de vagas.

A abertura líquida de trabalho com carteira assinada foi puxada novamente pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 124.534 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 47.176 vagas.

Enquanto a construção civil gerou 30.257 vagas em junho, ante um saldo de 41.517 contratações na indústria geral. Já a agropecuária, gerou 34.460 vagas no mês.

No sexto mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 80.267 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o de Roraima, que registrou a criação de 529 vagas em junho.

Queda no salário de admissão

Apesar do número de admissões, o salário médio de entrada nos empregos com carteira assinada vem caindo ao longo do ano. Em junho de 2022, o salário médio de admissão foi de R$ 1.922,77 no mês. Em janeiro, o valor médio era de R$ 2.006,15.

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