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“Inflação vai baixar este ano”, promete Jair Bolsonaro

Bolsonaro voltou a culpar governadores e prefeitos pelo aumento nos preços e vai tentar “convencer” pais a não vacinarem seus filhos.

Foto: Carolina Antunes/PR.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (17) que a inflação terá redução neste ano, após fechar 2021 em alta de 10,06%, maior nível desde 2015.

“Passamos ainda momentos difíceis pós-pandemia no tocante à economia, em especial. Mas o Brasil é o país que menos está sofrendo nessa questão perante o mundo, apesar de reconhecer a inflação, o aumento de muitos preços. Mas vamos continuar lutando contra o desemprego, pode ter certeza que a inflação vai baixar este ano”, disse em entrevista a uma rádio de Vitória (ES).

Bolsonaro voltou a culpar governadores e prefeitos pelo aumento nos preços, em função das medidas restritivas adotadas em meio à pandemia.

“Como consequência da pandemia e da política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’, tivemos inflação bastante alta nos alimentos e nos combustíveis. Isso aconteceu no mundo todo, mas no Brasil sofremos menos”, pontuou.

No último dia 10, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,73% em dezembro e, com isso, o indicador da inflação oficial encerrou 2021 com alta acumulada de 10,06%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vacinação de crianças

Bolsonaro também voltou a criticar a aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. “Vamos cada um respeitar a posição do outro. Quem é contra, ou quem é a favor. Seja o que for. Vamos tentar convencer o outro lado, caso não possamos convencê-lo, vamos, aqui, seguir a nossa vida, não vamos brigar entre nós. Afinal de contas, o bem maior que nós temos é a nossa liberdade”.

Por fim, o chefe do Executivo ressaltou que sua defesa contra a imunização em crianças não deve ser motivo de desentendimentos entre ele a população.

“Nós não podemos perdê-la por ter diferenças entre nós. Quem quer tomar vacina, toma. O governo comprou 400 milhões de doses. O seu filho de 5 a 11 anos, se você, pai, quiser que ele tome a vacina, ele vai tomar. Se você achar que não deve tomar, é um direito teu. Isso foi decidido pelo Ministério da Saúde e foi lá acolhido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Pense bem, se você quer ou não vacinar o seu filho. Essa decisão é sua”, concluiu.

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