MENOR ÍNDICE DESDE 2002

Covid-19 afeta natalidade no Maranhão

Devido à pandemia muitos casais optaram por não ter filhos e o número de registros de nascimentos alcança o menor índice desde 2002

Foto: Reprodução

Após quase um ano do primeiro mês com a pandemia instalada no Brasil, muitos casais optaram por não ter filhos e o número de registros de nascimentos alcança o menor índice desde 2002.

Além do rastro de mais de 4,8 mil mortes entre a população do Maranhão, como também afetou as taxas natalidade da população maranhense. Segundo levantamento da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Maranhão (Arpen/MA), considerando os registros de nascimentos realizados nos 217 cartórios Registro Civil do Estado existentes, houve uma queda de 26% nos nascimentos em janeiro de 2021, primeiro mês após o período normal de gestação, desde a chegada da COVID-19 no Brasil.

Dados

Em janeiro de 2021 foram registrados 6.996 nascimentos, número 26,04% menor que o registrado em janeiro do ano passado, quando houve 9.459 registros. Vale destacar que o número é mais que 25% menor que a média histórica estadual do mês de janeiro desde 2002, que é de 1,02% ao ano.

Brasil

Nacionalmente, os números de nascimentos em janeiro também apresentaram uma queda, alcançando a 15,1%, com relação ao mesmo período de 2020.Em 2021, foram registrados 207.901 nascimentos em janeiro de 2021, frente a 244.974 ocorridos no mesmo mês do ano anterior.

Impactos da pandemia

De acordo com o presidente da Arpen-Maranhão, Devanir Garcia, os dados apresentados mostram os possíveis impactos da pandemia nos índices de natalidade do Maranhão. “Consta uma redução de 26%, um recorde no estado e no País. Ter acesso a essas informações nos permite entender os efeitos desse período sobre as pessoas e também ajudar a nortear os nossos próximos passos”, destaca.

Cabe destacar que, o número de nascimentos registrados em 2021 ainda pode aumentar, já que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o nascimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Outro fator a ser observado é que alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela COVID-19.

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