Nesta terça-feira (12), foi divulgado que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) poderia estar presente no Brasil desde novembro de 2019, ou seja, antes da Covid-19 ser oficialmente informada e divulgada pela Organização Mundial da Saúde.

A informação foi dada pelo diretor-geral do Laboratório Central de Saúde Pública de Espírito Santo (Lacen-ES), Rodrigo Rodrigues, e pelo secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes. Ambos fazem parte da equipe de autores do artigo publicado, o qual fala sobre pacientes brasileiros suspeitos de terem adquirido dengue ou chikungunya em 2019, mas que foram reanalisados pela hipótese de possuírem o coronavírus.

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7.370 amostras de sangues de pacientes suspeitos de terem dengue ou chikungunya foram reanalisadas. Dentre estes, 210 foram indicados de terem adquirido uma virose na época, mas também o novo coronavírus (que não teria ganhado muita atenção diante os sintomas da virose em concomitância). Diante os casos de dengue e chikungunya na época, pode teria gerado um retardo no diagnóstico do vírus no país.

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