Após digitar o número na urna eletrônica, os eleitores com deficiência poderão ouvir o nome do candidato. As urnas terão uma tecnologia de sintetização de voz, que transforma texto em som. O anúncio foi feito na última sexta-feira (4) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o TSE, a sintetização de voz também é capaz de fazer flexibilização de gênero ao emitir a fala de confirmação do concorrente escolhido.

Em 2018, as máquinas já informavam o número digitado, o cargo em votação e as instruções sobre as teclas “Confirma”, “Corrige” e “Branco” por meio de mensagens pré-gravadas. Desta vez, a máquina simulará a leitura dos nomes dos candidatos digitados.

Adaptação

O processo de mudança na tecnologia nas urnas levou cerca de quatro meses, entre o fim de 2019 e o início deste ano.  Para implementar a tecnologia, o tribunal descartou as urnas de 2006 e 2008, as mais antigas em atividade. O TSE afirma que não houveram custos adicionais para realizar a adaptação.