JUSTIÇA

Homens que queimaram jovem são condenados

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados asfixiaram a jovem e ainda atearam fogo no cadáver

Reprodução

O 4º Tribunal do Júri de São Luís condenou em julgamento nesta segunda-feira, 16,  a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão Elias Fernando Bandeira Alves, conhecido como “Coiote”, e Miqueias Augusto Oliveira Silva, o “Mil Grau”, a 31 anos e três meses de reclusão, pela morte da adolescente Rayssa Melo Diniz.

A vítima foi morta e queimada, no dia 14 de novembro de 2016, no bairro Alto da Esperança (Itaqui-Bacanga), na residência de um dos acusados.

Circunstância do crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados asfixiaram a jovem e ainda atearam fogo no cadáver. Elias Alves teria atraído a jovem para a sua casa, e Miqueias Silva, réu confesso, teria desferido um golpe no pescoço da vítima e em seguida a asfixiado com um fio elétrico. O crime teria sido motivado por vingança devido furto de entorpecentes.

A vítima ficou desaparecida alguns dias até que as investigações policiais encontraram seu corpo numa área de mangue na região Itaqui-Bacanga.

Os réus foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e dissimulado; destruição de cadáver e corrupção de menores. Os condenados, com o objetivo de ocultarem os crimes, queimaram o corpo da adolescente e jogaram os restos mortais em um bueiro. De acordo com a sentença, os réus são integrantes de facção criminosa e envolvidos com tráfico de drogas.

A pena deve ser cumprida em regime fechado e imediata no complexo penitenciário de Pedrinhas, local onde os condenados já estão presos desde o crime.

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