POLÍTICA

Cutrim chama secretário Jefferson Portela de “psicopata”

O parlamentar defendeu a demissão de Portela, bem como o chamou de “psicopata”

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) utilizou seu tempo na Tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde de ontem, para responder às críticas feitas pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela. O parlamentar defendeu a demissão de Portela, bem como o chamou de “psicopata”.

É um psicopata. É uma questão de preocupação pública. Mais de 10 partidos e a sociedade organizada pedem a intervenção federal na Segurança do Maranhão. Há um clamor de preocupação em relação ao pleito eleitoral que se aproxima. Questiono senhores deputados, galeria, imprensa, se esse senhor tem condição de permanência no cargo de secretário? Tem a condição de imparcialidade administrativa dos conflitos, dos interesses contrariados de nossa gente? Não tem”, afirmou.

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Deputado Raimundo Cutrim (PCdoB), e secretário Jefferson Portela

O deputado Raimundo Cutrim questionou sobre a circular da PM que mandava monitorar os políticos de oposição ao governo do seu próprio partido e reafirmou a denúncia do policial militar Fernando Paiva Moraes Júnior que afirmou ter sido coagido pelo secretário de Segurança Pública Jefferson Portela a delatar o parlamentar.

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“Um oficial de polícia baixaria uma circular para investigar adversários do governo sem o conhecimento de seu comandante maior, que é o secretário de Segurança? Um secretário de Segurança sério, equilibrado e isento não comandaria uma investigação forçada, forjada para atingir os seus desafetos”, declarou.

O deputado disse que a Assembleia e o governador Flávio Dino não podem permanecer omissos diante dos fatos. “A Assembleia não pode compartilhar com esse desmando. O Governo do Estado não pode se isentar de providências para uma questão tão séria. O gestor de segurança, para a tranquilidade do Estado, não pode permanecer. É um psicopata. O que ele colocou, depois tirou e voltou de novo a me atingir pessoalmente”.

O deputado fez um apelo aos colegas para que assinem o requerimento de criação da Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os últimos episódios envolvendo a Segurança Pública no Maranhão.

“Vejam a patacoada que ele fez com a delação premiada do policial Paiva foi tão grande, que ele estava presente sendo testemunha de acusação, pressionando a pessoa para incluir pessoas que nem lá estavam e nem estão e nunca estiveram. Isso é um absurdo. Comprometeu três procuradores de justiça sérios. Isto é gravíssimo”.

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