CASO ALANNA

Robert Serejo tem prisão prorrogada por 30 dias

Um mês após o assassinato de Alanna Ludmila, Robert Serejo segue isolado; prisão foi prorrogada porque inquérito ainda não foi finalizado

O homem que confessou ter estuprado, matado e ocultado o corpo da menina Alanna Ludmila, de dez anos, teve prisão prorrogada pela Justiça por mais 30 dias. Robert Serejo, 31 anos, encontra-se isolado no Complexo Penitenciário de São Luís, em Pedrinhas.

O pedido de prorrogação foi feito pela Delegada Viviane Azambuja, do Departamento de Feminicídio, e concedido nesta sexta-feira, 1º de dezembro. Segundo a delegada, a prorrogação foi necessária “porque ainda faltam alguns laudos para conclusão do inquérito policial”.

Robert Serejo, de 31 anos, foi apresentado pela Polícia na tarde do dia 4 deste mês, no Quartel Militar

Relembre o caso

Na manhã do dia 1º de novembro, uma quarta-feira, Jaciane Pereira deixou a filha de dez anos, Alanna Ludmila, sozinha em casa para ir à uma entrevista de emprego. De acordo com a mãe, a criança já havia ficado só em outras situações, sempre instruída a nunca abrir a porta para terceiros.

A mulher, que havia se separado do ex-companheiro Robert Serejo há cerca de dois meses, deixou o filho menor, fruto da união com o homem, na casa dos avós paternos do garoto. Deste modo, Robert soube que a menina Alanna estaria sozinha em casa. Ele, então, chamou a criança pela janela, não obteve respostas, pulou o muro do quintal e abriu a porta da cozinha com uma chave que possuía.

Robert Serejo consumou o estupro de Alanna Ludmila, asfixiou a menina e escondeu o corpo no quintal da casa onde ela morava com a mãe e o irmão. O assassino ainda chegou a prestar depoimento na noite de quarta-feira, dia 1º, mas foi liberado em seguida. Quando foi procurado para dar novos esclarecimentos, já havia desaparecido.

O corpo de Alanna Ludmila foi encontrado na manhã do dia 3 de novembro, uma sexta-feira. No dia seguinte, ocasião do último adeus à menina, Robert Serejo foi capturado tentando deixar São Luís. O homem, até então principal suspeito de cometer o crime, estava numa van que levava policiais apaisana para uma competição esportiva no interior do estado, e foi encaminhado ao Quartel General da PM, onde confessou ter estuprado, matado e ocultado o cadáver da criança de dez anos.

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