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Metereologia prevê altas temperaturas no Maranhão

O ar seco e quente predomina sobre o Nordeste, afastando a possibilidade de chuva. O retorno das pancadas de chuva é esperado para poucas áreas, como o sul do Maranhão, a partir da segunda quinzena de outubro

Reprodução

População de São Luís ainda vai sofrer com as altas temperaturas. Embora os últimos dias tenham apresentado tempo nublado, o que pode parecer que vai chover, essas nuvens são baixas, como diz o meteorologista Gunter Heschke, do Núcleo Geoambiental da Uema, e não significam chuvas regulares. Chuvas isoladas podem acontecer, mas não chegam nem a ser registradas.

“Dizer que vai haver uma chuva generalizada no estado, não. Esse período chuvoso deve começar agora em outubro porque as frentes frias já começaram a entrar pelo Sul do país, rompendo a barreira da grande massa de ar quente e seca que está prevalecendo em todo o Brasil. Então pode, como aconteceu no final de setembro para início de outubro, ocorrer alguma chuva. Choveu até granizo lá em Goiânia e Brasília, então, isso é um bom sinal para que as chuvas se iniciem a partir da segunda quinzena deste mês de outubro no sul do nosso estado”, diz o meteorologista.

Tempo nublado, vento forte, mas quente, calor… O ludovicense anda reclamando das altas temperaturas que nos últimos dias têm beirado os 31 graus e anda se refrescando como pode, até que chegue dezembro, mês marcado pela transição para o período chuvoso.

“Já podem aparecer as primeiras chuvas a partir da outra semana na Região Sul. Para cá, só deve cair a primeira chuva em dezembro e a partir de janeiro. A gente vai poder dizer o comportamento dos meses de novembro, dezembro neste mês de outubro, mas, climatologicamente, as chuvas pro setor Norte só a partir de janeiro, podendo, como o mês de dezembro é um mês de transição entre a estação seca e a estação chuvosa, ocorrer chuva” , aponta Gunter.

Ainda de acordo com o meteorologista, as condições atmosféricas já estão ficando favoráveis com a penetração de uma massa de ar polar rompendo a barreira de ar seco e quente que estava predominante em quase todo o Brasil. Quando ela atingir o sul da Bahia, deve ser criada a estabilidade que provocará chuvas no sul do Maranhão.

O tempo nublado

As nuvens cinzas que vêm se apresentando na capital são basicamente a umidade que vem do mar e as condições de vapor d’água com muita condensação, que são favoráveis para a formação de nuvens acompanhadas de rajada de vento. Mas as previsões para o estado devem seguir o que aconteceu no período chuvoso anterior. “Acredito que vai permanecer e que nós tenhamos um novo período igual como foi este ano, um período com chuvas dentro da média, bem distribuídas e com intensidade moderada. Deve chover praticamente em toda a Região Norte e com um pouco mais de intensidade chegando até a normalidade e a média histórica que se espera”, conclui Gunter. De acordo com o portal meteorológico Climatempo, a tendência, como Gunter apontou acima, é que as chuvas frequentes e em bons volumes só venham a ocorrer, de fato, após o dia 20 a 25 de outubro.

A média climatológica dos últimos seis anos mostra que, em 2012 e 2015, foram os mais escassos, com 990 e 1200 milímetros de chuvas.

Convivendo com o calor

Se o clima é quente e a temperatura é alta, a população tem que arranjar alternativas para se refrescar. Um lugar à sombra, uma água de coco, ou mineral, para quem tem que resolver coisas na rua, são alternativas.

“A gente mora em uma cidade quente, já estamos acostumados, então, não adianta reclamar. É se virar até chegar a época da chuva”, comenta o office boy Amado Pontes.

Com água vendida a R$ 2, quem tem lucrado com o calor são os vendedores ambulantes. Seu Almeida mora na Liberdade e costuma vender água e sucão na área da Praça Deodoro. “Ninguém fica sem se hidratar, né? Ainda mais com esse calor que está fazendo, então, a venda de água está sendo uma alternativa de fonte de renda. Vendo tudo que trago”, diz ele, que fatura em média R$ 150 em média com a venda de água.

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