CASO SARAIVA

Tribunal do Júri condena Jak Douglas a 25 anos de prisão

Jak Douglas teria atraído o fiscal José de Jesus Saraiva para uma emboscada e o assassinado a tiros, no bairro do Maracanã em novembro de 2014.

Foto: Honório Moreira/ O Imparcial

Em julgamento realizado pelo Tribunal do Júri Popular, foi condenado a 25 anos de prisão, Jak Douglas Vieira Matos, acusado de matar a tiros o auditor fiscal da Fazenda Estadual, José de Jesus Saraiva, em onze de novembro de 2014, no final da tarde, em uma área deserta do povoado Maracacujá, no distrito de Maracanã, zona rural de São Luís.

O Tribunal do Júri, sob a presidência do juiz Gilberto de Moura Lima, iniciou a sessão às 08h30 e terminou às 18h00, com o veredito que condenou o réu a 25 anos de reclusão a ser cumprido inicialmente em regime fechado no Presídio Estadual de Pedrinhas. Os jurados rejeitaram a tese de legítima defesa e crime privilegiado, da defesa, e acolheram a tese do Ministério Público de homicídio qualificado, perpetrado com frieza e premeditadamente com o propósito de assegurar a impunidade pela prática de crime fiscal.

O crime teria sido cometido de tocaia sem dar à vítima qualquer chance de defesa, visto que a vítima foi atraída para o local depois de receber informação de que ali seria descarregada uma carreta com fardos de arroz. Quando já preparava-se para voltar, a vítima foi interceptada pelo acusado Jak Douglas, conhecido como “Baiano” ou “Pinheiro”, que desceu de sua caminhonete e desferiu três tiros no fiscal, matando-o. O Ministério Público foi representado pela promotora Cristiane Gomes Coelho Maia Lago, assistida pelo advogados Hugo Assis Passos e Luzziane Silva Saraiva Lima, filha da vítima. A defesa foi sustentada pelo advogado Ítalo Gustavo e Silva Leite.

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